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Mundo Hackers russos atacaram usinas de energia americanas

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Secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kirstjen Nielsen apurou a informação. (Foto: Reprodução)

O governo norte-americano acusou a Rússia na quinta-feira (15) de arquitetar uma série de ataques cibernéticos contra usinas nucleares e sistemas de água e eletricidade dos Estados Unidos e da Europa, que poderiam ter sabotado ou fechado usinas de energia. Funcionários dos Estados Unidos e de empresas de segurança privadas viram os ataques como um sinal de Moscou de que as principais instalações do Ocidente poderiam ser atingidas em caso de conflito.

Os funcionários afirmam que os ataques aceleraram no final de 2015, ao mesmo tempo em que a interferência russa nas eleições americanas estava em andamento. Os atacantes comprometeram com sucesso algumas operadoras na América do Norte e na Europa na primavera de 2017, depois que o presidente Donald Trump tomou posse.

Nos meses seguintes, de acordo com um relatório do Departamento de Segurança Interna emitido na quinta-feira, os hackers russos abriram caminho a máquinas com acesso a sistemas críticos de controle em usinas que não foram identificadas. Os hackers nunca chegaram a sabotar ou desligar os sistemas informáticos que orientam as operações das usinas.

Ainda assim, as novas capturas de tela do computador divulgadas pelo Departamento de Segurança Interna deixaram claro que os hackers russos tinham o acesso necessário para manipular ou desligar as usinas.

“Agora temos provas de que eles estão nas máquinas, conectados à infraestrutura de controle industrial, que lhes permite efetivamente desligar a energia ou realizar atos de sabotagem”, disse Eric Chien, diretor de tecnologia de segurança da Symantec, uma empresa de segurança digital. “Pelo que pudemos ver, eles estavam lá, com o poder de desligar a energia. Tudo o que precisam é uma motivação política.”

Agências de inteligência americanas estão cientes dos ataques há um ano e meio, e o Departamento de Segurança Interna e o FBI, a polícia federal norte-americana, lançaram os primeiros avisos às empresas de serviços públicos em junho. Na quinta-feira, ambas as agências ofereceram novos detalhes, uma vez que o governo impôs sanções contra indivíduos e organizações russas que acusou de intromissão eleitoral e “ataques cibercéticos maliciosos”.

Foi a primeira vez que a administração nomeou oficialmente a Rússia como o responsável pelos ataques. E marcou a terceira vez nos últimos meses que a Casa Branca, partindo da sua relutância habitual em revelar publicamente dados de Inteligência, culpou forças estrangeiras por ataques à infraestrutura dos Estados Unidos.

Ciberataques

Durante a audiência anual do Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos sobre “Ameaças Mundiais”, o diretor da Inteligência Nacional, Dan Coats, disse que a Rússia, assim como outras entidades estrangeiras, “provavelmente” promoverá mais ataques cibernéticos contra eleições norte-americanas e europeias. A declaração acontece meses antes de eleições locais e para o congresso do país, em novembro.

“Operações cibernéticas persistentes e disruptivas irão continuar contra os Estados Unidos e nossos aliados europeus usando eleições como oportunidades para enfraquecer democracias”, disse Coats. Ele descreveu ainda maneiras com as quais a Rússia pode tentar influenciar a eleição deste ano.

“No mínimo, esperamos que a Rússia continue usando propaganda, redes sociais, perfis falsos, porta-vozes simpáticos e outros meios de influência para tentar exacerbar divisões sociais e políticas nos Estados Unidos”, disse Coats.

 

 

 

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https://www.osul.com.br/hackers-russos-atacaram-usinas-de-energia-americanas/ Hackers russos atacaram usinas de energia americanas 2018-03-16
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