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Porto Alegre Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, realiza quase mil atendimentos a vítimas das enchentes

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São 387 profissionais do Moinhos atuando como voluntários – muitos deles, na parte de cuidado assistencial às vítimas. (Foto: Leonardo Lenskij/Divulgação)

Empenhado em atender a população afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o Hospital Moinhos de Vento, por meio do seu pilar social, o Instituto Moinhos Social (IMS), tem atuado em diversas frentes para auxiliar a comunidade e as instituições de saúde atingidas pelas chuvas. São 387 profissionais do Moinhos atuando como voluntários – muitos deles, na parte de cuidado assistencial às vítimas.

Médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem têm atuado em diversos abrigos da Capital e de Canoas, na Região Metropolitana. Já foram 60 locais visitados e, com isso, a instituição já realizou quase 1.000 atendimentos em saúde.

O atendimento por telemedicina, que foi oferecido de forma gratuita à população, já realizou em torno de 500 consultas – e está chegando a 900 cadastros.

Com o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, o Moinhos abriu seu heliponto para doar e receber donativos, medicamentos, insumos médicos para outras instituições, além de auxiliar na transferência de pacientes e profissionais da saúde. De 4 a 21 de maio, o local já registrou 60 operações.

Confira mais números:

*  Abrigos atendidos: 60

* Pessoas impactadas: 22.928

* Roupas doadas: 14.917

* Litros de água doados: 24.695

* Itens de Higiene: 16.741

* Bens hospitalares emprestados: 11

* Voluntários em ação: 387

* Atendimentos em saúde: 979.

Mãe de Deus

O retorno do atendimento Hospital Mãe de Deus a pacientes está previsto para a primeira semana de junho, de acordo com projeções da direção da instituição. Os danos causados pela inundação do Guaíba estão sendo avaliados, com estimativas apontando prejuízos de pelo menos R$ 30 milhões.

A enchente começou a afetar o centro de saúde a partir do dia 3, resultando no bloqueio dos acessos pela água e na transferência de 278 pacientes para outros hospitais. O subsolo, que é acessado pela Rua José de Alencar, no bairro Menino Deus, foi a área mais atingida.

O subsolo abrigava estruturas cruciais para os serviços, como pronto-atendimento em traumatologia, ambulatório de curativos, laboratório e espaços para alimentação e farmácia. Equipamentos como raio-X, macas e mesas cirúrgicas ficaram submersos, e a infraestrutura elétrica e sistemas de bombeamento de água foram danificados.

A instituição espera investir na recuperação da infraestrutura após avaliação por equipes especializadas. Com uma capacidade de atendimento de 1,5 mil pacientes por dia e comportando cerca de 300 pacientes, o hospital planeja retomar suas operações gradualmente ao longo do próximo mês.

A paralisação do Hospital Mãe de Deus impacta negativamente os serviços de saúde da cidade, sobrecarregando outros hospitais. Além disso, a instituição é um importante gerador de recursos para a AESC, que também administra dois outros hospitais que atendem pelo SUS.

Enquanto isso, o atendimento emergencial traumatológico está sendo redirecionado para a Unidade Carlos Gomes, que opera em horário estendido, e pacientes oncológicos estão sendo atendidos em outras unidades da rede.

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