Por Redação O Sul | 30 de abril de 2025
Mesmo com a redução de ocupados, número de trabalhadores com carteira assinada se mantém estável
Foto: DivulgaçãoA taxa de desemprego no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo IBGE. Apesar da alta em relação aos meses anteriores, o índice ainda representa o menor nível já registrado para o período desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012.
O número de pessoas em busca de trabalho chegou a 7,7 milhões, aumento de 13,1% em relação ao trimestre anterior. Mesmo com esse crescimento, o total ainda é menor que o registrado no mesmo período de 2024. A alta foi puxada, principalmente, pela entrada de 891 mil pessoas na força de trabalho.
Já entre os trabalhadores ocupados, houve uma redução de 1,3 milhão, totalizando 102,5 milhões de pessoas com algum tipo de ocupação. O número de empregos com carteira assinada se manteve estável em 39,4 milhões, enquanto os trabalhadores sem carteira caíram, especialmente nos setores da construção, serviços domésticos e educação.
Mesmo com menos pessoas ocupadas, o rendimento médio real avançou para R$ 3.410, o maior da série histórica. O crescimento foi puxado por aumentos salariais em setores como agricultura e administração pública. A massa salarial também bateu recorde, somando R$ 345 bilhões no trimestre.
A pesquisa é realizada trimestralmente pelo IBGE por meio da Pnad Contínua, que avalia a situação da força de trabalho da população brasileira com 14 anos ou mais. Os dados refletem a realidade do mercado entre janeiro e março de 2025.
