Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 6 de fevereiro de 2021
O Facebook desativou centenas de contas do Instagram com nomes de usuário comprados ilegalmente em fóruns da internet. Os perfis eram roubados por criminosos e comercializados na web por valores que chegavam a US$ 40 mil (cerca de R$ 215 mil, em conversão direta). Uma das comunidades envolvidas na ação foi a OGUsers, que teve participação no grande hack que afetou contas famosas do Twitter, em julho do ano passado. O Instagram se uniu ao TikTok e ao Twitter para coibir esse tipo de ação.
Os perfis desativados possuíam usernames atraentes, com palavras curtas ou um nome próprio, um tipo bastante cobiçado entre os usuários por garantir exclusividade e notoriedade na rede social. Esse tipo de conta também chama a atenção de hackers. Os criminosos conseguiam acesso ao perfil das vítimas, geralmente, por meio de invasão do celular do proprietário. Com posse das credenciais, os criminosos passam a comercializar os nomes de usuário em fóruns da internet.
A investigação sobre a ação dos criminosos no Instagram durou um mês. Na maioria dos casos, os hackers conseguiam roubar as contas clonando o celular, o que os dava controle do número de telefone da vítima e facilitava a redefinição das senhas dos apps vinculados. No entanto, também era comum sequestrar as contas das vítimas por meio de táticas de phishing, intimidação, assédio, extorsão e sextorsão.