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Mundo Israel cancela visita de delegação aos Estados Unidos após aprovação de resolução na ONU

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cancelou uma viagem programada de dois dos seus principais conselheiros aos EUA.

Foto: Reprodução
Netanyahu classificou o anúncio como “uma completa distorção da realidade”. (Foto: Reprodução)

As tensões entre os Estados Unidos e Israel aumentaram nesta segunda-feira (25), após os EUA não vetarem uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que exigia um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

A decisão dos EUA de se absterem na votação fez com que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cancelasse uma viagem programada de dois dos seus principais conselheiros ao país norte-americano, disseram duas autoridades israelenses.

O conselheiro de segurança nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, e Ron Dermer, membro do gabinete de guerra e conselheiro próximo de Netanyahu, deveriam viajar a Washington na noite desta segunda para discutir a ofensiva em Gaza e alternativas, mas isso foi cancelado após a votação.

O porta-voz da Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, respondeu à decisão de Netanyahu de cancelar o encontro, dizendo que os EUA ficaram desapontados com a decisão.

“Estamos muito desapontados por eles não virem a Washington para nos permitir ter uma conversa exaustiva com eles sobre alternativas viáveis para entrar no terreno em Rafah”, avaliou.

O porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, classificou o cancelamento de “surpreendente e lamentável”.

O premiê não se comunicou diretamente com Biden sobre a decisão, e o presidente americano não tem planos de telefonar para Netanyahu para discutir o assunto, complementou a autoridade.

Entretanto, Israel concordou com uma proposta dos EUA sobre um acordo entre prisioneiros e reféns. O acordo relatado poderia resultar na libertação de cerca de 700 prisioneiros palestinos, entre eles 100 cumprindo penas de prisão perpétua por matar cidadãos israelenses, em troca da libertação de 40 reféns israelenses detidos pelo Hamas em Gaza.

No entanto, o Hamas afirmou que há mais questões para serem resolvidas para além da libertação dos prisioneiros palestinos das prisões israelenses. Integrante de alta patente do Hamas, Basem Naeim, destacou que a “mídia israelense-americana” estava aumentando a pressão sobre as negociações.

“Para nós, as negociações não se concentram apenas no acordo de troca de prisioneiros”, disse ele.

“Israel não concordou com nenhum dos pedidos (do Hamas) relacionados com um cessar-fogo completo, a retirada de todas as forças da Faixa de Gaza, mesmo em etapas, e a volta de todas as pessoas deslocadas às suas casas”, disse Naeim.

 

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