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Política Delegado preso no caso Marielle Franco recebia propina de até R$ 300 mil para não investigar crimes de assassinato, diz Polícia Federal

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Conforme o documento, havia uma rotina de pagamento de propinas.

Foto: Reprodução
Conforme o documento, havia uma rotina de pagamento de propinas. (Foto: Reprodução)

O delegado e ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, recebia “mesada” para não investigar crimes de assassinato na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.

A informação consta no Relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso de Marielle Franco, em trecho do depoimento do miliciano Orlando Curicica. As informações prestadas por Curicica constam dentro do relatório que subsidiou as três prisões, de Rivaldo e dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, neste domingo (24).

Conforme o relato, havia uma rotina de pagamento de propinas. Os valores variavam normalmente entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, mas em determinados momentos teriam chegado a R$ 300 mil. As taxas adicionais eram enviadas nos casos de crimes que deixavam provas e rastros. O objetivo seria obstruir as investigações.

O relatório da PF aponta que Rivaldo foi quem teria recebido a quantia e que havia uma “tabela” na qual se definia o valor dos pagamentos de contravenção. Cada delegacia teria direito a um valor pré-determinado.

Segundo o documento da Polícia Federal, havia “diversas denúncias que dão conta da existência de um acordo entre a Delegacia de Homicídios da Capital a contravenção, para encobrir a verdadeira autoria e motivação dos crimes de homicídios vinculados à contravenção”.

A avaliação é de que a “polícia garante a impunidade e a continuidade da dinâmica criminosa” e, portanto, permanecia “inerte”.

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