Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 2 de maio de 2016
A Justiça Federal do Paraná autorizou na tarde desta segunda-feira (2) a transferência de quatro presos da Operação Lava-Jato: o publicitário João Santana e a mulher Mônica Moura, o ex-senador Gim Argello e o empresário de Santo André (SP) Ronan Maria Pinto. Todos estão detidos na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, e serão levados para o Complexo Médico-Penal, que fica em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense.
O pedido da transferência foi protocolado pela PF no processo eletrônico da Justiça Federal nesta segunda. No pedido, o delegado Igor Romário de Paula explicou que a carceragem da PF é destinada apenas a presos provisórios ou para os detentos em eventual risco.
Além disso, conforme o delegado, a limitação do espaço dificulta a movimentação dos presos em flagrante e de operações policiais.
Réus
Na sexta-feira (29), Sérgio Moro aceitou duas denúncias contra o publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura. Eles viraram réus e passam a responder por crimes como corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro em mais dois processos da Operação Lava-Jato. O casal foi preso da 23º fase da operação, deflagrada em fevereiro.
Ronan Maria Pinto, dono do jornal “Diário do Grande ABC”, preso na 27ª etapa da Lava-Jato, em abril, não é réu, assim como o ex-senador Gin Argello. Ainda não há denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra eles. Gin Argello foi preso na 28ª fase da operação, também em abril deste ano. (AG)