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Notícias Lula responsabiliza partidos por falta de representatividade feminina no governo

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Lula já demitiu três mulheres para acomodar homens do Centrão. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, responsabilizou os partidos políticos pela falta de representatividade das mulheres no governo. Ele afirmou que essa é uma das principais disposições de seu mandato, mas que a atribuição não depende somente dele. Lula afirmou ter pedido para que os partidos que compõem seu ministério indicassem mulheres para os postos, mas que “nem sempre o partido tem uma mulher”.

“Lamento profundamente não poder indicar mais mulheres do que homens no governo. Acontece que, quando você estabelece uma aliança com um partido político, nem sempre esse partido tem uma mulher para indicar. Mas isso não quer dizer que eu não possa, no governo, tirar o homem e colocar mulher.”, disse Lula.

O questionamento surgiu após a última mudança do governo, que durante a semana substituiu Maria Rita Serrano por Carlos Antônio Vieira Fernandes da presidência da Caixa Econômica Federal.

“Eu ainda posso trocar muita gente, eu só estou com 10 meses de mandato. Eu posso ter mais mulheres, não tem problema. Apesar da circunstância da indicação do cargo, o partido não tinha mulher para indicar. Se bem que eu pedi para indicar mulher… Eu lamento”, afirmou o presidente.

Pressão do Centrão

Lula iniciou o governo com 11 mulheres na Esplanada entre seus 37 ministros, um número recorde, embora ainda minoritário. Além delas, havia nomeado duas mulheres para presidir a Caixa (Rita Serrano) e o Banco do Brasil (Tarciana Medeiros).

Porém, com a entrada de partidos do Centrão no governo e as negociações com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a participação feminina no primeiro escalão diminuiu para 9 ministras de um total de 38 pastas, com a criação do Ministério de Micro e Pequenas Empresas.

A ministra do Turismo, Daniela do Waguinho (União-RJ), foi substituída em julho pelo também deputado federal Celso Sabino (União-PA), depois que seu grupo político começou a migrar para o Republicanos.

A ex-jogadora de vôlei Ana Moser, por sua vez, foi substituída em setembro no comando do Ministério do Esporte pelo deputado André Fufuca (PP-MA), aliado de Lira.

Na última semana, Lula oficializou a demissão de Rita Serrano na Caixa para dar lugar a Carlos Antônio Vieira Fernandes, também indicado pelo presidente da Câmara.

A saída de Rita Serrano ocorreu exatamente no dia que o governo federal lançou a iniciativa Brasil sem Misoginia, em evento com a presença de ministros e ministras e também de Janja. A primeira-dama e ministras que estavam no evento foram questionadas sobre a queda no número de mulheres do governo, mas silenciaram.

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