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Colunistas Mandetta falou como ex-ministro e pré-candidato

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Ex-ministro Mandetta aproveitou os holofotes da Comissão do Senado. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, na sua versão apresentada ontem à CPI do Covid no Senado, centrou o fogo no presidente Jair Bolsonaro e no ministro da Economia, Paulo Guedes. Acusou a ambos, de terem optado por priorizar a economia no combate à covid-19 ao defenderem a manutenção da economia funcionando.

Mandetta misturou no seu discurso, duas necessidades: defender-se de ações equivocadas que protagonizou como ministro da Saúde, como o mantra “fique em casa”, e agora como candidato, a necessidade de fazer provocações para que Bolsonaro estabeleça uma réplica, e abra um debate que possa dar-lhe visibilidade nacional.

Saem as bandeiras, entram os alertas no RS

O fim do fracassado modelo de distanciamento que utilizava bandeiras para definir limites de abertura da economia e circulação de pessoas, foi sem duvida provocado pela falta de convicção, e pela forte influência politica exercida sobre o governador Eduardo Leite. De olho no risco de perder o apoio de parceiros políticos importantes nas eleições de 2022, o governador recuou, e agora sinaliza para um modelo mais simples, que funcionará à base de alertas emitidos tão logo determinados indicadores sejam atingidos. Mas o fator que teve mais peso na mudança, foi o fracasso das idas e vindas do abre e fecha, na contenção de contágios e óbitos.

Crescimento de óbitos no RS foi elevado

Sobre isso,o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra mostra com dados, que o Rio Grande do Sul é o segundo Estado do Brasil em crescimento do número de mortes em 2021, mesmo diante de uma rede de saúde de qualidade reconhecida. O que significa que a falha foi da estratégia aplicada no combate à epidemia. Para tomar um dado aleatório: em 22 de abril por exemplo, os dados mostravam que a taxa de mortalidade da covid (número de mortes/milhão de habitantes), principal indicador para avaliar as estratégias para salvar vidas, passado mais de um ano de Pandemia estava assim: Suécia-1366; Brasil-1785; Ceará-1810; São Paulo-1970 Rio Grande do Sul-2080.

Quem será o candidato tucano em 2022?

Nem Jorge Pozzobon, nem Paula Mascarenhas, nem o chefe da Casa Civil Artur Lemos. O candidato tucano ao Piratini poderá ser o vice-governador Ranolfo Vieira Junior. Com a licença de Eduardo Leite para apresentar seu nome à eleição presidencial, Ranolfo, brigado com o PTB de Roberto Jefferson, assumirá o governo, já filiado ao PSDB. Dificilmente deixará de ter o apoio do governador, e do partido para a eleição de 2022. Foi o mesmo que aconteceu com Paula Mascarenhas em Pelotas, quando deixou o PPS em 2016 para filiar-se ao PSDB e tornar-se a candidata do partido à sucessão de Eduardo Leite na prefeitura.

Doações eleitorais por empresas podem voltar

Com apoio do presidente Arthur Lira, a Câmara dos Deputados está avaliando a melhor forma de contornar a decisão do Supremo Tribunal Federal de setembro de 2015, que proibiu doações de empresas para candidatos, e campanhas eleitorais. A proposta que vem sendo estudada prevê doações de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por empresa. Como não leva em conta o porte da companhia, a proposta poderá abrir brecha para o financiamento eleitoral por laranjas. O financiamento público continuaria em vigor.

Recado do ministro Barroso

Sobre a ideia de retorno das doações para campanhas eleitorais por pessoas jurídicas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso emitiu um recado bem claro: “Embora nem todo modelo de doação por pessoa jurídica seja inconstitucional, a princípio não tenho simpatia pela ideia”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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