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Mundo Médico negou privilégio de Niki Lauda na fila do transplante de pulmão

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Lauda, que sofreu queimaduras severas em um acidente quase fatal na Fórmula 1, em 1976, e depois se tornou um empreendedor no setor de transporte aéreo, adoeceu recentemente. (Foto: Reprodução)

Tricampeão da Fórmula 1, Niki Lauda segue internado no Hospital Geral de Viena após passar por um transplante de pulmão há três dias. Em meio à sua recuperação, uma polêmica foi gerada. Surgiram questionamentos sobre um possível “privilégio” do ex-piloto na fila do transplantes devido a sua fama.

O cirurgião responsável pelo caso, Walter Klepetko, porém, negou a acusação e explicou que o austríaco inclusive esperou uma semana para poder realizar o procedimento cirúrgico e que o caso havia se tornado de “de máxima urgência”.

 “Se alguém de repente chega à prioridade máxima para o transplante de pulmão, a doação de órgãos é feita com a maior urgência. Não havia outra opção. Sempre incomoda que isso possa ser levado para o fator celebridade. São fatores realmente objetivos. Você precisa superar isso e entender que o senhor Lauda tem o mesmo direito dos outros pacientes”, disse o médico.

Além disso, Klepetko também comentou sobre a recuperação de Lauda, que apesar de sedado e sob respiração mecânica, apresenta prognóstico positivo:” No momento, tudo está acontecendo como planejado. Um paciente jovem pode receber alta após duas ou três semanas, enquanto que, para um paciente mais velho, a convalescença é mais longa. É importante que seja um processo tranquilo e que o paciente seja retirado dessa situação difícil”.

Atual diretor não executivo da Mercedes, Lauda estava de féria em Ibiza, na Espanha, quando contraiu uma forte gripe a acabou sendo internado em Viena. Num primeiro momento, ele recebeu apenas o tratamento convencional, porém seu quadro se agravou e exigiu o transplante de pulmão.

Condição

Sua condição no momento da cirurgia era considerada “extremamente crítica”, afirmou o diretor do departamento que realizou a cirurgia em Lauda. “Nos últimos sete dias o Sr. Lauda sobreviveu apenas com uma bomba, uma espécie de máquina pulmonar-cardíaca”, disse o diretor do Departamento de Cirurgia Torácica, Walter Klepetko, em uma entrevista televisionada.

Sem a realização do transplante, a expectativa de vida em tais circunstâncias estaria limitada a dias ou semanas, disse. “Considerando as circunstâncias não muito fáceis, estamos muito, muito, felizes com o desenvolvimento”, disse Klepetko, acrescentando que o hospital publicaria uma atualização ampla sobre o estado de saúde de Nikki posteriormente.

Lauda, que sofreu queimaduras severas em um acidente quase fatal na Fórmula 1, em 1976, e depois se tornou um empreendedor no setor de transporte aéreo, adoeceu recentemente. Ele conquistou seus títulos na categoria nos anos de 1975, 1977 e 1984.

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