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Brasil Ministro do Meio Ambiente diz que a “COP-25 não deu em nada” e países ricos não querem “colocar a mão no bolso”

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Salles disse que o objetivo do Brasil é "não desviar o foco" das emissões provocadas pela queima de combustíveis fósseis das maiores economias do mundo

Foto: José Cruz/Agência Brasil
O MP afirma que Salles não tinha autoridade para mandar remover o busto. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse neste domingo (15) que “a COP-25 não deu em nada”. “Países ricos não querem abrir seus mercados de créditos de carbono. Exigem medidas e apontam o dedo para o resto do mundo, sem cerimônia, mas na hora de colocar a mão no bolso, eles não querem”, afirmou Salles, em sua conta no Twitter.

A atuação do Brasil na COP-25 se concentrou em pedir recursos dos países ricos para preservação no Brasil. Mas, nos últimos dias do evento, o país também protagonizou um impasse sobre artigos que tratavam da participação dos oceanos e o uso da terra nas mudanças climáticas.

Salles disse que o objetivo do Brasil é “não desviar o foco” das emissões provocadas pela queima de combustíveis fósseis das maiores economias do mundo. “É importante o Brasil deixar claro que o problema das emissões de gases são os combustíveis fósseis. E, portanto, tem que deixar clara a tentativa de disfarçar a discussão dos combustíveis fósseis, afastar e logar para outros temas”, declarou.

“Nós temos o etanol, que é um produto exemplar para todo mundo, como biomassa renovável. Não queremos tirar o foco do grande problema de emissões, que é o combustível fóssil”, disse Salles.

No Brasil, o desmatamento é a principal fonte de emissões de gases causadores do efeito estufa, mas, no mundo, a queima de combustíveis fósseis, como gás e derivados de petróleo, é o motivo de maiores emissões.

O ministro criticou, ainda, “um protecionismo muito forte dos países ricos” durante os debates da COP-25, “para não abrir seus mercados de carbono para os países em desenvolvimento”.

Por causa da falta de acordo sobre o mercado de carbono, cuja regulamentação ficou adiada para a próxima edição da COP, em 2020, na Escócia, “o Brasil e outros países que poderiam fornecer créditos de carbono em razão de suas boas práticas ambientais saíram perdendo”, disse, na rede social.

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