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Política Ministro do Supremo Alexandre de Moraes diz que o Brasil “quase volta à ditadura” porque Bolsonaro “não sabe perder”

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Moraes mencionava o atentado a um caminhão em Brasília, quando uma bomba foi instalada em um caminhão nas vésperas do Natal

Foto: Gustavo Moreno/STF

O ministro Alexandre de Moraes, relator no processo da chamada suposta trama golpista, afirmou nesta terça-feira (9), na retomada do julgamento, que o Brasil quase volta à ditadura porque uma organização criminosa liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro “não sabe perder eleições”.

Moraes mencionava o atentado a um caminhão em Brasília, quando uma bomba foi instalada em um caminhão nas vésperas do Natal. Ele descreveu o episódio como um ato terrorista. “Se nós pegarmos essa bomba no aeroporto de forma isolada é uma coisa. Aqui temos uma sequência de tentativa de perpetuação poder a todo custo”, mencionou.

“Nós estamos esquecendo aos poucos que o Brasil quase volta a uma ditadura que durou 20 anos porque uma organização criminosa, constituída por um grupo político, não sabe perder as eleições. Porque uma organização criminosa liderada por Jair Bolsonaro não sabe que é um princípio democrático e republicano a alternância de poder”, justificou Moraes.

Moraes lembrou que em situações democráticas, quem perde vira oposição e disputa as próximas eleições e quem ganha tenta se manter no poder por meio do voto popular.

“Quem ganha, assume e tenta se manter nas eleições, mas tenta se manter pelo voto popular. Não tenta se manter utilizando órgãos do Estado. Não tenta se manter coagindo, ameaçando gravemente, deslegitimando o poder judiciário do seu país e a justiça eleitoral. Não tenta se manter com bombas em aeroportos. Não tenta se manter com destruição no dia da diplomação do seu adversário político que venceu. Não tenta se manter organizando a Festa da Selma com invasão. Invasão e depredação da sede dos Três Poderes”, justificou.

Moraes também afirmou que não é possível normalizar o planejamento de assassinato de um presidente da República.

“Se pretendia matar o presidente eleito da República, não é possível normalizar, o Brasil demorou para atingir a sua democracia, para concretizar sua democracia, nós tivemos 20 anos de ditadura, torturas, desrespeito, independência do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, as pessoas sumiam, as pessoas eram mortas, não é possível banalizar esse retornou a momentos obscuros da história”, emendou.

As falas ocorreram durante o julgamento que ocorre na Primeira Turma da Suprema Corte e que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pelo planejamento de um suposto plano de golpe.

 

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