Sexta-feira, 10 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 25 de janeiro de 2022
O ex-deputado estava preso desde agosto por causa de suspeitas de ataques às instituições democráticas
Foto: Reprodução/TwitterO ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu, nesta segunda-feira (24), substituir a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson pela prisão domiciliar, com a imposição de algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Moraes determinou que o descumprimento dessas medidas poderá resultar no restabelecimento da prisão preventiva de Jefferson.
Na decisão, Moraes destacou que Jefferson se recusou a tomar vacina contra a Covid-19 e contraiu a doença. “No atual momento, trata-se da hipótese incidente, pois, inclusive, o detento – que, segundo consta dos autos negou-se a receber a adequada vacinação – contraiu Covid-19”, afirmou.
O ex-deputado estava preso desde agosto por causa de suspeitas de ataques às instituições democráticas. A defesa de Jefferson havia pedido a saída da prisão, alegando que seu quadro de saúde estava fragilizado. Na semana passada, Jefferson chegou a ser liberado por Moraes para realizar exames fora da prisão.
Por meio de nota, a defesa de Roberto Jefferson afirmou que “por ora, fica satisfeita com a decisão do ministro Alexandre de Moraes e entende que foi dado um passo importante. Agora é batalhar para retirar todas as cautelares e, definitivamente, provar a inocência de Roberto Jefferson”. Segundo a médica particular do ex-deputado, ele apresenta sintomas de início de trombose, circunstância que exige a realização de exames em unidade hospitalar adequada.