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Geral Nesta terça comemora-se os 50 anos da decolagem da nave que permitiu a chegada de um homem na Lua pela primeira vez

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Nesta terça-feira (16) celebra-se os 50 anos do lançamento da missão Apollo 11. (Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira (16) celebra-se os 50 anos do lançamento da missão Apollo 11, que permitiu a chegada de um homem na Lua pela primeira vez. Para uma comemoração perfeita, a Lua oferecerá nesta data um eclipse parcial, que poderá ser visto por grande parte dos terráqueos. Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Nosso satélite natural fica então na sombra da Terra.

“O eclipse será visível da África, de uma grande parte da Europa e da Ásia, da parte oriental da América do Sul e da parte ocidental da Austrália”, informou a RAS (Royal Astronomical Society) de Londres em um comunicado.

Na terça, a Lua não ficará totalmente na sombra, o eclipse será apenas parcial. Mas “cerca de 60% da superfície visível da Lua será coberta pela sombra”, diz o RAS.

Privada dos raios do Sol, a Lua escurece e fica numa tonalidade de tijolo porque a atmosfera da Terra desvia os raios vermelhos da luz solar para o cone de sua sombra.

O eclipse parcial terá início às 20h01min GMT (19h01min no horário Brasília), seu ponto máximo será às 21h30min GMT (20h30min de Brasília). O espetáculo terminará às 22h59min GMT (21h59min de Brasília).

O eclipse poderá ser visto a olho nu, sem qualquer perigo, diferentemente dos eclipses solares. Binóculos, óculos e telescópios permitirão o espectador aproveitar ainda mais.

Missão

Como as missões lunares não tripuladas viabilizaram o sucesso da nave Apollo 11, que permitiu a chegada do homem à Lua há 50 anos, e deixaram legado que ainda contribui para a exploração do espaço.

As imagens fantasmagóricas em preto e branco transmitidas ao vivo da Lua em 20 de julho de 1969, mostrando Neil Armstrong e Buzz Aldrin caminhando pelo solo empoeirado do Mar da Tranquilidade, ficarão para sempre na memória coletiva da humanidade como um divisor de águas na história (ainda por ser escrita) da expansão humana pelo Sistema Solar e além.

Como símbolo, o “pequeno passo para um homem, salto gigantesco para a humanidade” funciona muito bem. Mas ele é apenas o ponto culminante de um esforço de pelo menos uma década de exploração lunar, cujos precursores robóticos tiveram um papel fundamental.

A história do Projeto Apollo é, sim, majoritariamente feita de pegadas e bandeiras, mas ela começa numa época em que praticamente nada se sabia sobre as condições prevalentes na Lua ou a possibilidade de que humanos sobrevivessem à travessia dos cerca de 384 mil quilômetros que separam a Terra do satélite.

Coube ao programa lunar tripulado demonstrar a viabilidade da empreitada e preparar a Nasa, agência espacial americana, para conduzir missões interplanetárias. Embora o lado tripulado do programa, com o Projeto Apollo, seja tão mais vistoso quanto mais polpudo era seu orçamento, é possível arguir hoje que, ao menos em termos de impacto direto para a exploração do Sistema Solar, as precursoras robóticas deixaram um legado ainda maior.

A história começa junto com a era espacial, quando a União Soviética promove, em 4 de outubro de 1957, o lançamento do Sputnik, primeiro satélite artificial da Terra.

O programa Apollo e as viagens lunares tripuladas seguem sendo, 50 anos depois, as mais espetaculares jornadas de exploração já conduzidas pelo ser humano. Mas hoje, enquanto a Nasa segue patinando na tentativa de dar um rumo a seu programa tripulado, são nossos emissários robóticos que enviam as últimas novidades dos mais remotos cantos do Sistema Solar.

Um dia, a exemplo do que aconteceu na Lua, talvez humanos sigam o mesmo caminho. É inegável, contudo, que o retorno do investimento na exploração não tripulada independe de espasmos geopolíticos como a Guerra Fria.

Enquanto o programa Apollo consumiu à época US$ 25,8 bilhões (o equivalente hoje a US$ 263,8 bilhões, usando o índice de reajuste adotado pela Nasa para projetos aeroespaciais), seus precursores robóticos (Ranger, Surveyor e Lunar Orbiter) custaram US$ 907 milhões (hoje, US$ 10,3 bilhões). Pequenos passos para um robô, mas saltos gigantescos para os orçamentos.

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