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Brasil O Brasil criou 110 mil empregos com carteira assinada em agosto, melhor resultado para o mês dos últimos 5 anos

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A convenção 98 foi ratificada pelo Brasil em 1952. (Foto: EBC)

O Ministério do Trabalho informou nesta sexta-feira (21) que o Brasil gerou em agosto 110.431 empregos com carteira assinada. Este é o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos.

De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ao todo, foram registradas 1,353 milhão de contratações e 1,242 milhão de demissões.

No acumulado do ano, segundo o governo, foram criadas 568,5 mil vagas formais.

Na quinta (20), o presidente Michel Temer já havia publicado uma mensagem no Twitter informando que o Brasil havia gerado mais de 100 mil vagas formais no mês passado.

“Fui informado que o País criou mais de 100 mil empregos com carteira asinada em agosto. Isto é prova que o Brasil está no rumo certo. Em plena recuperação. #Caged”, publicou o presidente.

Em julho, segundo o governo federal, foram criados 47,3 mil empregos formais e em junho, foram fechadas 661 vagas.

Setores

Segundo o governo, em agosto, houve abertura de vagas em sete dos oito setores da economia. O setor de agropecuária foi o único em que houve mais demissões do que contratações. O maior número de empregos criados foi no setor de serviços (+ 66.256), seguido pelo de comércio (+ 17.859), indústria de transformação (+ 15.764), construção civil (+ 11.800), serviços industriais de utilidade pública (+1.240), extrativa mineral (+467), e administração pública (+ 394).

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério do Trabalho, houve 5.987 admissões e 1.991 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em agosto deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.996 empregos no período.

O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.

Foram registradas ainda, no mês passado, 7.374 admissões em regime de trabalho parcial e 4.209 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.165 empregos.

Salário médio de admissão

O Ministério do Trabalho também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.541,53 em agosto, o que representa alta real de R$ 5,26 em relação a julho.

Em relação a agosto do ano passado, no entanto, o salário de admissão caiu, registrando uma perda real de R$ 1,50.

Em agosto, a diferença entre o salário médio de quem foi demitido e de quem foi contratado foi de R$ 159,27. Enquanto quem foi demitido tinha salário médio de R$ 1.700,80, o salário médio de quem foi contratado foi de R$ 1.541,53.

Consulta

Após dar início ao funcionamento de um comitê para discutir as futuras relações de emprego, o Ministério do Trabalho lançou uma consulta pública para ouvir a sociedade sobre o assunto. Durante as próximas semanas, os cidadãos poderão enviar propostas sobre três grandes temas: novas tecnologias nas atividades econômicas; impacto da inovação no mercado de trabalho; e inclusão de trabalhadores por meio de políticas públicas no processo de transformação.

Nesta semana o governo federal promoveu a primeira reunião do Comitê de Estudos Avançados sobre o Futuro do Trabalho, criado para “discutir e propor formas de proteção ao emprego diante do avanço da automação”. O grupo é formado por representantes dos poderes Executivo e Judiciário, de instituições acadêmicas, sindicatos e entidades de classe. O prazo para apresentação do relatório final dos debates é 23 de novembro.

Segundo a pasta, a consulta pública não possui um padrão específico, mas os interessados deverão responder especificamente sobre os três temas: presença das novas tecnologias nas atividades econômicas, impacto dessas tecnologias no mercado de trabalho e políticas públicas que promovam a inclusão de trabalhadores no processo de transformação.

Até o final dos trabalhos, o comitê pretende promover encontros regionais e audiências públicas em cidades como São Paulo, Florianópolis e Recife. A indústria 4.0,a inteligência artificial e a economia compartilhada estão entre os temas que serão discutidos pelos integrantes do comitê.

tags: Brasil

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