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Geral “O desespero a fez arrancar o mega hair”, diz a defesa da mãe do menino Henry sobre a ida dela ao salão de beleza no dia seguinte ao enterro do filho

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Monique Medeiros da Costa e Silva é investigada pelo homicídio do menino e está presa temporariamente. (Foto: Reprodução)

A defesa de Monique Medeiros da Costa e Silva argumenta que ela esteve em um salão de um shopping na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia seguinte ao sepultamento do filho, Henry Borel Medeiros, de 4 anos, para fazer a manutenção do mega hair – método de alongamento de cabelos no qual fios são fixados perto do couro cabeludo em várias camadas. De acordo com o advogado Hugo Novais, a professora, que é investigada pelo homicídio do menino e está presa temporariamente no Instituto Penal Ismael Silveiro, em Niterói, alegou que o nervosismo a fez desgrudar os tufos:

Monique ficou desesperada, arrancou os cabelos porque tem mega hair. Foi esse o motivo de ela ter ido ao salão no dia seguinte. Ela não tinha como se apresentar daquela forma.”

Segundo o jornal Extra, a professora esteve em 12 de março no estabelecimento, onde foi atendida por três profissionais, totalizando R$ 240 em serviços realizados. Uma conversa recuperada no celular dela, que consta no inquérito da Polícia Civil e foi obtida com exclusividade, mostra mensagens trocadas entre ela e uma atendente do salão, logo depois que o pagamento foi feito, às 14h. A funcionária se desculpa por ter cobrado valor inferior e descrimina os atendimentos prestados: pé: R$ 39; mão: R$ 35; conserto (de unha de acrigel): 27; e tratamento: R$ 139.

A moça oferece que Monique transfira, por PIX, os R$ 40 que faltaram, mas a professora responde: “Sem problemas. Vou passar aí.” O estabelecimento fica a cinco minutos de carro do apartamento 203 do bloco I do condomínio Majestic, no Cidade Jardim, onde ela morava com o menino e o namorado, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), desde novembro do ano passado.

Foi justamente nesse salão em que Monique estava quando foi alertada em tempo real sobre as agressões do vereador contra Henry pela babá Thayna de Oliveira Ferreira. Na ocasião, por volta de 16h de 12 de fevereiro, ela lavava, hidratava e escovava o cabelo, fazia manutenção da unha de acrigel e embelezamento de pés e mãos, quando uma das profissionais que a atendia presenciou a videochamada com o menino.

Em depoimento prestado na 16ª DP (Barra da Tijuca), a cabeleireira relatou que a criança dizia “Mamãe, eu te atrapalho?” e “Mamãe, o tio disse que eu te atrapalho”. Ela teria respondido que não, de forma alguma, e Henry, “com um choro manhoso”, teria pedido: “Mamãe, vem pra casa” e “O tio bateu” ou “O tio brigou” – a profissional diz não se lembrar a frase exata.

A profissional disse que a professora estava “um pouco agitada” e, ao terminar de fazer as unhas, fez ou recebeu uma chamada telefônica, tendo iniciado a conversa dizendo: “Você nunca mais fale que meu filho me atrapalha, porque ele não me atrapalha em nada.” E continuou: “Você não vai mandar ela embora, porque se ela for embora, eu vou junto. Porque ela cuida muito bem do meu filho. Ela não fez fofoca nenhuma. Quem me contou foi ele”.

A profissional afirmou que o interlocutor, que seria Jairinho, disse “algo”, ao que Monique respondeu: “Quebra, pode quebrar tudo. Você já está acostumado a fazer isso.” Ela contou que a professora estava exaltada e gritava no telefone, “razão pela qual os presentes puderam ouvir sua conversa”. Ao encerrar a chamada, ela perguntou a cabeleireira se havia algum lugar no shopping que vendesse câmeras, sendo informada sobre uma loja de eletrodomésticos. Durante a reprodução simulada realizada no apartamento do casal, policiais da 16ª DP localizaram um equipamento dentro da caixa na estante do quarto de Henry.

De acordo com o jornal O Globo, depois que voltou a morar com a mãe, em Bangu, também na Zona Oeste, Monique continuou a cuidar da beleza: mensagens do seu celular mostram que ela solicitou serviços de cabeleireiro e manicure delivery, na noite de 25 de março. Em uma das conversas, a professora insistiu: “Estou na minha mãe. Você pode vir? Pago seu carro de aplicativo. Pago o que for a mais pra vc poder vir, pois a tarde terei reunião”. As informações são dos jornais Extra e O Globo.

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