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Geral O desmatamento na Amazônia teve o pior mês de março dos últimos dez anos

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Estudo inédito revela que o perfil da devastação mudou e as derrubadas estão concentradas em terras indígenas, unidades de conservação e florestas públicas não destinadas. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O desmatamento na Amazônia atingiu em março passado o pior índice para o mês nos últimos dez anos, segundo um levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) divulgado nesta segunda-feira (19).

Foram 810 km² desmatados da Amazônia Legal, área equivalente à cidade de Goiânia. O total da devastação é três vezes maior do que a área desmatada em março de 2020, quando 256 km² foram subtraídos da floresta.

Os dados foram obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), que monitora via satélite as áreas desmatadas na região.

Pará e Mato Grosso concentraram 60% do desmatamento detectado na Amazônia Legal no período analisado: Pará (35%), Mato Grosso (25%), Amazonas (12%), Rondônia (11%), Roraima (8%), Maranhão (6%), Acre (2%) e Tocantins (1%).

O acumulado de janeiro a março em 2021 também apresenta recorde de desmatamento: o total devastado é o maior da série de 10 anos, mais do que o dobro do registrado em 2020. O Imazon também revelou tendência de aumento de agosto a março, com destruição 59% maior do que no período anterior.

De acordo com o SAD, em março de 2021, 66% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse, representando a maioria do território desmatado. O restante do desmate foi registrado em Assentamentos (22%), Unidades de Conservação (11%) e Terras Indígenas (1%).

A notícia chega às vésperas da Cúpula de Líderes sobre o Clima, convocada pelo presidente americano Joe Biden, que ocorrerá na quinta e na sexta-feira desta semana.

O presidente Jair Bolsonaro chega ao encontro reivindicando US$ 10 bilhões anuais para que o país neutralize as emissões de carbono até 2050, antecipando o prazo original, que era de 2060, para adequá-lo ao proposto por EUA e União Europeia. É uma cobrança incomum e de valor arbitrário, diferente das propostas apresentadas por outras nações nos documentos em que revisam suas metas do Acordo de Paris.

Em carta enviada na quarta-feira (14) a Joe Biden, Bolsonaro reconheceu o aumento das taxas de desmatamento a partir de 2012 e afirmou que o Estado e a sociedade precisam aperfeiçoar o combate a este crime ambiental.

“Queremos reafirmar neste ato, em inequívoco apoio aos esforços empreendidos por V. Excelência, o nosso compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030”, escreveu Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo e da Agência Brasil.

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