Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2020
Reeleito por unanimidade para mais um mandato como presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), o empresário Gilberto Petry, 71 anos, foi reempossado no cargo no final da tarde desta segunda-feira (20), em uma cerimônia transmitida por meio de videoconferência. Ele seguirá até 2023 no comando da entidade, sediada em Porto Alegre.
Já as vice-presidências da entidade têm como titulares Arildo Bennech Oliveira, Cezar Luiz Müller, Cláudio Affonso Amoretti Bier, Gilberto Ribeiro, José Alfredo Laborda Knorr e Ricardo Lins Portella Nunes.
Diretor-presidente da indústria de equipamentos termomecânicos Weco, da capital gaúcha, ele é formado em Ciências Econômicas e em Administração de Empresas pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e também ocupa postos de liderança em outras entidades. A sua permanência no presidência da Fiergs, à qual concorreu por meio de chapa única, foi aprovada no dia 9 de junho.
Além da Federação, Petry é vice-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) desde 2018 e preside o Sinmetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do Rio Grande do Sul (Sinmetal), além do Conselho Deliberativo do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no Estado.
Discurso
Durante o evento desta tarde, Gilberto Petry garantiu que continua otimista, apesar do momento difícil do País em um contexto de perdas e desafios associados à pandemia de coronavírus:
“Eu acredito na força do empresário brasileiro, que irá retirar desta adversidade novas experiências a serem aplicadas na sua vida e nos negócios. Creio nas soluções da ciência, com a descoberta de uma vacina, que encerrará este período triste da história, onde todas as nossas resistências estão sendo levadas ao limite”.
“Caso o isolamento perdure por mais tempo, ao final da crise vamos apenas recolher os fragmentos de empresas e de empregos, em meio a um formidável colapso econômico com brutal redução da receita fiscal”, acrescentou. Ele mencionou, no entanto, a existência de estímulos para o Brasil continuar a avançar, mesmo com a atual situação de turbulência:
“O novo marco legal do saneamento, aprovado pelo Congresso Nacional, vem corrigir o atraso que o País se impôs ao não investir nessa área tão essencial para a saúde pública”.
Ainda segundo ele, outros temas fundamentais estão na pauta, como um modelo simplificado de reforma tributária, reorganizando a carga de impostos, por meio da ampliação da base de contribuintes, de modo que cada um pague menos, ao mesmo tempo em que se amplia a arrecadação.
“Essa Reforma será um passo decisivo na reativação do mercado interno brasileiro depois da pandemia, devendo evitar a criação de novos impostos já que nossa carga tributária se situa em patamar astronômico”, alertou. “Mais dois temas precisam fazer parte do debate nacional: a esquecida reforma administrativa e a essencial reforma política”.
(Marcello Campos)
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