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Geral O governo gaúcho diz que não foi informado oficialmente a respeito da suposta desistência da empresa Mercado Livre de instalar um centro de distribuição em Gravataí

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Marco Maia, prefeito de Gravataí, criticou o governo estadual pela perda do empreendimento. (Foto: Reprodução/Facebook)

O governo do Estado do Rio Grande do Sul informou na sexta-feira (19), por meio de uma nota oficial, que não foi informado oficialmente a respeito da suposta desistência definitiva da empresa Mercado Livre de instalar um centro de distribuição (CD) em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Também na sexta-feira, o prefeito de Gravataí, Marco Alba, havia divulgado uma nota informando que a empresa Mercado Livre desistiu de um empreendimento previsto para a cidade. Segundo ele, um executivo da empresa fez o comunicado e justificou a desistência pela falta de apoio do governo do Estado.

“Foi com tristeza que recebi, na noite desta quarta-feira, 17, um telefonema cordial e atencioso, mas cujo conteúdo foi muito amargo para Gravataí. De Brasília, o executivo da empresa Mercado Livre me ligou para comunicar que Gravataí perdera, definitivamente, em virtude da falta de apoio do governo do Estado, o empreendimento anunciado há quase um ano”, disse o prefeito.

Segundo o Palácio Piratini, desde o início das negociações, o governo, prezando pelo interesse dos cidadãos gaúchos, tem procurado garantir as condições para que a companhia amplie seus negócios já existentes no Estado com a instalação desse CD.

A informação – confirmada na tarde desta sexta-feira, 19, pela imprensa catarinense – é de que os milhões de reais de investimento da Mercado Livre e os milhares de empregos serão gerados em Santa Catarina, cujo governo foi ágil e pouco burocrático para analisar e atender ao pleito, de maneira a garantir a operação naquele Estado. Ou seja, entre o discurso e a prática existe mesmo um abismo. E este abismo só se transpõe com foco e inovação, o que não se viu no Governo do RS no episódio da Mercado Livre. Enquanto Gravataí fez sua parte, como está fazendo em outros três investimentos vultosos já anunciados para o município – logísticas GLP, Montabil e LOG – o governo gaúcho limitou-se a repetir a cartilha e reproduzir a interpretação de São Paulo (coincidência?), ao não acolher os argumentos da empresa e se recusar a modernizar sua legislação tributária. Nem se tratava de renunciar a impostos, mas de mudar o momento da tributação. Entretanto, a Secretaria de Estado da Fazenda não alcançou a importância do empreendimento e o expeliu para Santa Catarina. Nossos vizinhos acima do Rio Mampituba agradecem, pois sua população terá empregos e o Estado, mais riqueza, enquanto aqui, no Rio Grande, seguimos com belos discursos, mas poucas práticas”, diz a nota do prefeito.

Já o governo gaúcho declara que, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), foi oferecida, conforme demanda da empresa, uma harmonização da legislação tributária do RS com a de São Paulo para que fosse possível a instalação do CD nas mesmas regras de outros centros de distribuição.

A Sefaz permanece tentando superar questões adicionais ao modelo paulista em vigor, surgidas à medida que as negociações avançaram. A Receita Estadual, inclusive, está levando esse assunto ao âmbito do Confaz para que seja discutido um padrão nacional para as operações de Fulfillment (logística de e-commerce)”, diz o governo.

Ainda segundo a nota do Palácio Piratini, “o governo do Estado tem empreendido todos os esforços possíveis para garantir o investimento e busca o melhor entendimento para que a instalação do CD seja positiva para o Estado e para a própria companhia, respeitando aspectos comerciais da economia como um todo”. As informações são do Palácio Piratini e da prefeitura de Gravataí.

 

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