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Mundo O grupo musical ABBA se reúne depois de 35 anos para gravar duas novas canções

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Quarteto figurou por anos nas paradas musicais. (Foto: Reprodução)

O lendário grupo sueco ABBA anunciou nesta sexta-feira que seus quatro membros vão se reunir para gravar duas novas canções depois de 35 anos separados.

“Nós quatro achamos que, depois de 35 anos, pode ser divertido unir forças de novo e entrar num estúdio de gravação. Então fizemos isso”, afirmou o quarteto em um comunicado, confirmando especulações a respeito da reunião do grupo.

“Foi uma experiência extremamente prazerosa. Isso resultou em duas novas canções e uma delas ‘I still have Faith in you’ será apresentada em um programa especial para a TV”, excplicou o grupo.

Benny Anderson, Anni-Frid Lyngstad (Frida), Agnetta Fältskog e Björn Ulvaeus são os quatro elementos do grupo que entre 1972 e 1982 teve vários temas de sucesso em toda a Europa, como Dancing Queen, Mamma Mia, The Winner Takes it All, Chiquitita ou Fernando. Os Abba venderam mais de 400 milhões de álbuns.

Versão digital

O grupo terminou a sua carreira em 1982 e apresentaram-se ao vivo, juntos, pela última vez em 1986, no entanto, sempre se falou de uma possível reunião, sobretudo depois do êxito do filme Mamma Mia! (2008), realizado por Phylida Lloyd, com Meryl Streep, que mostrou algumas das músicas dos Abba a uma nova geração.

Em 2016, os quatro elementos do grupo anunciaram que estavam trabalhando juntos numa nova “experiência digital de entretenimento” em que eles irão participar através de hologramas. Os “avatares” dos quatro músicos seriam criados e essa digressão digital deveria prolongar-se até 2020. Foi quando estavam trabalhando neste projeto que os músicos se entusiasmaram e começaram a trabalhar em novas canções.

No comunicado, os Abba explicam como gostaram de estar de novo juntos a gravar: “Foi como se o tempo tivesse parado e só tivéssemos estados ausentes por umas curtas férias. Foi uma experiência muito feliz!”

Uma das novas canções, intitulada I Still Have Faith in You, será apresentada num programa especial de televisão, na BBC, em dezembro.

“Podemos estar mais velhos, mas a canção é nova. E sentimo-nos bem”, concluem os músicos.

Com exceção de Anni-Frid Lyngstad (1950), o grupo pertence à geração dos Beatles: nasceram durante a Segunda Guerra Mundial ou nos meses seguintes. Na realidade, o ABBA funcionou essencialmente como um grupo de estúdio, com um traço de cientistas de laboratório. Eram assinantes de um serviço da revista Billboard que lhes enviava toda semana os discos nas listas dos Estados Unidos; cada um deles era analisado em busca dos elementos inusitados que poderiam assimilar e incorporar às suas gravações. Evitavam, claro, os plágios, que haviam sujado a reputação de Stig Anderson, seu descobridor e colaborador ocasional nas letras do ABBA.

O grupo se antecipou a seu tempo com a utilização de videoclipes, o que em boa parte evitou o desgaste das viagens promocionais. O fato de morarem na Suécia também os ajudou a viver discretamente seus traumas particulares, como a ruptura dos dois casamentos que constituíam o quarteto: Björn Ulvaeus e Agnetha Fälkstog, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad. Não lhes interessava conectar vida e arte: costumavam negar que o que constituía possivelmente o ponto máximo de seu cancioneiro, The Winner Takes it All, fosse uma reflexão sobre seus divórcios.

Escaparam da banalidade do estrelato graças às bem-aventuradas peculiaridades da sociedade sueca. Não foram fraudados pela indústria fonográfica: ao contrário do habitual, Stig Anderson, seu empresário, os transformou em sócios de sua empresa, a Polar Music. Pagaram sem chiar altos impostos exigidos pelo Estado de bem-estar, à maneira escandinava: não tinham, que se saiba, vícios caros ou manias de novos ricos.

Há muitas especulações sobre o motivo da ruptura: pode ser que fosse algo tão comum como o tédio. Sabiam que dominavam a (mutável) fórmula do sucesso mundial, mas ansiavam por novos desafios: Björn e Benny se juntaram ao letrista britânico Tim Rice, antigo parceiro de Andrew Lloyd Webber, para produzir o musical Chess, inspirado nos enfrentamentos entre enxadristas soviéticos e norte-americanos com o pano de fundo da Guerra Fria. Foi um sucesso e os animou a fazerem sozinhos Kristina fran Duvemala, uma obra mais local, que narra os dramas da emigração sueca para os Estados Unidos.

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