Segunda-feira, 25 de agosto de 2025

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Brasil O Ministério da Saúde coloca pessoas com HIV no grupo prioritário da vacina contra o coronavírus

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Capital gaúcha está entre as quatro incluídas pela iniciativa no País. (Foto: Prefeitura de Uberlândia)

O Ministério da Saúde incluiu na lista de prioridades da vacinação contra a covid-19 pessoas vivendo com HIV na faixa etária entre 18 e 59 anos. Com a inclusão, todos os que vivem com HIV estão listados entre os grupos prioritários para a imunização.

Antes, o Plano Nacional de Imunizações (PNI) considerava apenas as pessoas com HIV que ainda tinham contagem de linfócitos T-CD4+. Essas células são o principal alvo do vírus HIV e o número de linfócitos diminui com a evolução da doença.

Segundo a nota técnica, a indicação é vacinar as pessoas com HIV após encerrar a imunização de pessoas de 60 a 64 anos, já que essa perfil está inserido no grupo de comorbidades, junto com outras doenças como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. A nota não informa, contudo, quantas pessoas devem entrar nesse grupo.

O ministério diz que a nova atualização busca “reduzir o impacto da pandemia nesse grupo, especialmente em relação ao risco de hospitalização e óbito”.

A pasta também informa que a contraindicação da vacina para esse público segue os mesmos critérios da população geral: “hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer dos excipientes da vacina; para aquelas pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior a da mesma vacina covid-19”.

Veja a ordem dos grupos prioritários, segundo o PNI:

— Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
— Pessoas com deficiência institucionalizadas;
— Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
— Trabalhadores da Saúde;
— Pessoas de 75 anos ou mais;
— Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
— Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
— Pessoas de 60 a 74 anos;
— Pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades;
— Pessoas com deficiência permanente grave;
— Pessoas em situação de rua;
— População privada de liberdade;
— Funcionário do sistema de privação de liberdade;
— Trabalhadores de educação;
— Forças de segurança, salvamento e Forças Armadas;
— Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
— Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
— Trabalhadores de transporte aéreo;
— Trabalhadores de transporte de aquaviário;
— Caminhoneiros;
— Trabalhadores portuários;
— Trabalhadores industriais.

Reunião

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez duas reuniões nesta terça-feira (30) com representantes dos Estados Unidos em busca de ajuda para “ampliar a vacinação a curto prazo”. Ele pediu uma antecipação de 20 milhões de doses da vacina da Pfizer, que seriam devolvidas aos americanos no futuro.

O primeiro encontro foi com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman. De acordo com o ministério, Queiroga “explicou que o seu objetivo é acelerar, cada vez mais, a campanha de vacinação do Brasil”.

O ministro da Saúde disse que o País conseguiu “triplicar o número de doses aplicadas por dia” e que “estamos chegando quase a 1 milhão”.

“Nós já conseguimos triplicar o número de doses aplicadas por dia. De 300 mil, estamos quase chegando a 1 milhão. Mas a capacidade de vacinação do Brasil é enorme. Com um aporte maior de vacinas, podemos dar uma resposta à população brasileira e diminuir a pressão no sistema de saúde”, disse Marcelo Queiroga.

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