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Geral O ministro da Economia fala em “até vender um pouco de reservas” para diminuir a dívida do Brasil

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Guedes voltou a defender vacinação em massa para superar crise. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Em meio à crescente desconfiança dos investidores em relação ao quadro fiscal brasileiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu que fará “o que for necessário” para reduzir a dívida e citou, entre o cardápio de medidas para atingir esse objetivo, a possibilidade de “até vender um pouco de reservas”.

A dívida bruta do governo deve fechar o ano em 96% do PIB, segundo projeções do Tesouro Nacional, com forte aumento provocado pelas despesas com o combate à Covid-19. A previsão é que a dívida continue crescendo e ultrapasse os 100% do PIB em 2025, para só então se estabilizar e começar a cair.

Ao mesmo tempo, o Brasil tem hoje US$ 355,5 bilhões em reservas internacionais. O governo já vendeu uma pequena parcela desse colchão de proteção contra choques externos, mas acabou recompondo parte do que havia sido vendido em meio à crise provocada pela pandemia. A gestão das reservas é feita pelo Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto.

Nossa lógica é muito simples. A dívida tem que cair. E a maneira de fazer isso é vender ativos, privatizar, desalavancar bancos públicos, reduzir dívida interna e até vender um pouco de reservas”, disse Guedes em evento promovido pelo Bradesco.

Segundo o ministro, um volume alto de reservas era necessário quando o real estava sobrevalorizado ante o dólar e a taxa de juros era mais elevada. Essa composição, frisou Guedes, mudou para um câmbio mais depreciado e a taxa de juros menor, dispensando a necessidade de um colchão mais robusto de reservas.

O ministro reconheceu que o governo não se saiu bem na promessa de privatizar, mas deixou claro que vai seguir insistindo nessa frente. “Faremos o que for necessário para reduzir a dívida”, garantiu.

Novo imposto

Na quinta-feira (19), Guedes afirmou que deixou de falar sobre a ideia de criação de um imposto por preocupação de o assunto ser explorado politicamente nas eleições municipais. Porém, ele disse que pretende votar à carga na proposta assim que as eleições chegarem ao fim.

Não estamos falando porque as eleições estão chegando. As pessoas têm preocupação de o tema ser explorado nas eleições, de falarem ‘ah, o ministro Paulo Guedes quer um imposto sobre transações financeiras, quer a CPMF…’”, afirmou o ministro numa apresentação em fórum do Bradesco.

Então, não vamos falar sobre isso. Após as eleições, falamos novamente”, complementou.

Guedes disse que não vai desistir da ideia porque, num País com 40 milhões de pessoas sem emprego, a proposta permitirá desonerar a folha salarial das empresas (ou seja, reduzir o encargo que as empresas pagam sobre os salários dos funcionários).

A polêmica em torno da criação de um novo imposto sobre transações, considerada uma reedição da CPMF, é um nó na reforma tributária.

Segundo o ministro, a intenção é taxar apenas quem usa os meios de transações digitais, que agora incluem o sistema instantâneo de pagamentos, o Pix. As taxas serão, no entanto, “baixas”, variando, conforme disse nesta quinta-feira, entre 0,15 e 0,2%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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