Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2020
O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton é um dos participantes de um vídeo da ONG WWF (“World Wide Fund For Nature” ou “Fundo Mundial para a Natureza”) do Reino Unido que alerta para as queimadas recordes na Amazônia e que pede ajuda para financiar entidades que atuam na proteção da floresta.
Divulgada nesta quinta-feira (17) pelo hexacampeão da categoria, a postagem destaca que “se nós perdermos a Amazônia, nós perderemos a luta contra a crise climática”. “É assim simples. E o tempo está correndo. Junte-se a mim e a WWF UK para ajudar a acabar com os incêndios”, diz ele na publicação divulgada nas redes sociais.
No vídeo, os participantes seguram um fósforo e relatam os incêndios na floresta.
“No último verão [europeu], a floresta Amazônica queimou. As queimadas foram deliberadas, focadas no desmatamento. Isso causou uma devastação generalizada e um sofrimento inimaginável para as comunidades indígenas e a vida selvagem que vive lá”, diz Hamilton ao abrir o vídeo.
No ano passado, o britânico também postou mensagens sobre as queimadas na Amazônia e se ofereceu para ajudar as Nações Unidas da maneira que “fosse possível”.
Hamilton vem tendo uma postura em defesa do meio ambiente já alguns anos e incentiva ações de preservação ambiental. No início deste ano, por exemplo, ele doou US$ 500 mil para ajudar entidades na Austrália a conterem os graves incêndios registrados no país.
Recentemente, também fez campanha para ajudar as Ilhas Maurício na luta contra o derramamento de óleo causado por um navio japonês que encalhou no país e apareceu em um vídeo ajudando a limpar uma praia do lixo que vem do mar. Além disso, o britânico sempre posta mensagens sobre crimes ambientais ao redor do mundo.
O hexacampeão ainda tem sido um defensor dos direitos dos negros, participando ativamente de ações que pedem por igualdade racial tanto no esporte como na sociedade – tendo participado, inclusive, de um protesto do movimento “Vida Negras Importam” em Londres.
Focos de queimadas
Conforme dados do Programa de Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apenas nas duas primeiras semanas deste mês, foram contabilizados mais de 20 mil focos de queimadas na Amazônia, o que significa um aumento de 86% quando comparados ao mesmo de período de 2019.
No número acumulado, a quantidade de focos de calor no bioma de 1º de janeiro até 14 de setembro é 12% maior do que a de 2019 (quando os dados já eram alarmantes) e 28% a mais do que a média dos últimos três anos. Já quando a comparação é em relação aos últimos dez anos, a média de queimadas na Amazônia é de um impressionante 43% maior em 2020. As informações são da agência de notícias Ansa e da WWF Brasil.