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Brasil O presidenciável Álvaro Dias admitiu não ter pedido autorização para usar o nome e a imagem do juiz Sérgio Moro em sua campanha. A citação “é uma homenagem”

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Candidato do Podemos reiterou o nome do magistrado para o Ministério da Justiça. (Foto: Tony Oliveira/Fotos Públicas)

Com uma campanha que usa o nome e imagem do juiz Sérgio Moro, o candidato à Presidência da República Alvaro Dias (Podemos) admitiu não ter pedido autorização ao magistrado, mas que “presta uma homenagem” ao principal nome da Operação Lava-Jato.

O senador e presidenciável também reiterou que, se for eleito, convidará Moro para chefiar o Ministério da Justiça.

“O Brasil deve muito a Sérgio Moro, ícone de uma nova Justiça”, elogiou. “Antes dele, o conceito que se tinha de Justiça no Brasil era de um Poder contra os pobres, especialmente negros, mas depois que a sua caneta passou a assinar petições e decisões judiciais, começamos a ver poderosos irem para a cadeia. Só falta acabar com o foro privilegiado.”

Ainda segundo Álvaro Dias, Moro não se opôs ao uso de seu nome na campanha do Podemos. “O que ele alega, corretamente, é que como juiz ele não pode se manifestar politicamente, e o próprio CNJ [Conselho Nacional de Justiça] não admite manifestação política de magistrados”, explicou.

“Ocorre que a sugestão do nome dele para meu ministro é um convite público, em nome do desejo de que o combate à corrupção seja realmente uma política de Estado e que a Lava-Jato seja o símbolo desta política”, prosseguiu. “Mesmo que eu tivesse falado com ele, não diria. É uma questão de discrição, de privacidade.”

“Eu defendo a Operação Lava-Jato desde sempre. Eu tive inúmeros contatos com o juiz Sérgio Moro antes da força-tarefa, com sugestões que ele trazia sobre legislação”, salientou. “Várias propostas que eu apresentei no Congresso Nacional foram sugestões dele.”

Bolsonaro

“Primeiro, eu quero manifestar solidariedade a Jair Bolsonaro, à família e aos seus eleitores”, declarou Dias. “Não vamos resolver as desigualdades de oportunidades, que decorrem da desigualdade perante a lei, a bala ou a facada. Não é com revólver na cintura. Indignação é uma coisa, mas não se confunde com o ódio e a raiva. Temos que combater a violência e o estímulo à violência. Alimentar a intolerância é aumentar a violência e a violência confronta a democracia e o estado de direito.”

Crescimento

“Eu tenho até constrangimento em falar dessas propostas exatamente pela descrença”, frisou o presidenciável do Podemos. “Mas tenho autoridade para falar e me sinto em condições porque a minha primeira proposta é a refundação da República. Outra República, não é essa. Um rompimento com esse sistema maldito e cruel, incompetente, corrupto, balcão de negócios, que aparelha o Estado, loteia os cargos e só faz bem aos chupins.”

“Mudando esse sistema e fazendo as reformas que nós podemos fazer com apoio da população brasileira, o Brasil será outro, a República será outra. Nós vamos eliminar as desigualdades de oportunidades. É possível crescer 5% em média ao ano”, continuou.

Imposto

“Isentar imposto para renda de até R$ 5 mil significa R$ 1,5 bilhão”, acrescentou. “O que é isso no orçamento? Muito pouco. Vai beneficiar quantos brasileiros? Qual vai ser a consequência? Vai consumir mais. Vai gastar no comércio, que vai pagar impostos e o governo vai ter a retribuição. A reforma tributária que nós pretendemos é essa. Tributar mais na renda e menos no consumo para beneficiar a população mais despossuída.”

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