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Brasil O presidente do Banco do Brasil minimiza o desgaste com Bolsonaro e afirma que o problema foi de comunicação

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Bolsonaro ameaçou demitir André Brandão após anúncio de fechamento de agências e redução de funcionários. (Foto: Agência Senado)

O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, minimizou as críticas do presidente Jair Bolsonaro ao programa de demissões do banco e o fechamento de agências e afirmou que o problema foi de comunicação. O presidente teria decidido demitir Brandão após não ter sido informado dos planos do banco de fechar pelo menos 112 agências físicas e enxugar o quadro de funcionários em 5 mil funcionários este ano.

O comunicado foi considerado inoportuno por Bolsonaro, já que o governo negociava apoio de parlamentares no Congresso para eleger os presidentes da Câmara e do senado apoiados por ele.

“O principal problema foi a comunicação. Divulgamos a informação através de fato relevante, inclusive do fechamento de agências. Não deu tempo de conversar com o presidente, deputados, governadores, prefeitos. E é muito razoável que eles estejam preocupados. Mas de forma nenhuma vamos desassistir municípios ou estados”, disse Brandão durante teleconferência com jornalistas para apresentação dos resultados do quarto trimestre do banco.

O presidente do BB disse que ainda não falou diretamente com Bolsonaro após o desgaste público. Mas ele disse que, assim que a agenda do presidente permitir, pretende explicar com calma as medidas de eficiência que está implementando no banco. Brandão observou que o fechamento de agências físicas é uma tendência mundial do sistema bancário.

“A comunicação já está acontecendo. Não consegui conversar diretamente com o presidente Bolsonaro ainda, mas acredito que ele entendeu. Com calma, vamos explicar a agenda de eficiência do banco, quando isso for possível. Temos que melhorar a comunicação”, disse.

Ele disse que o critério de fechamento de agências foi identificar com localidades que tinham baixa transacionalidade ou retorno mais baixo. Ele disse que trata-se de uma ‘reorganização institucional’ e não apenas de fechamento de agências.

Embora a expectativa fosse que que o banco revisse o plano, na apresentação dos resultados ele foi mantido. O Banco do Brasil pretende reduzir cerca de R$ 3 bilhões em despesas por ano, implementando medidas de eficiência. A instituição pretende economizar R$ 10 bilhões até 2025. O plano de demissão voluntária do banco prevê o desligamento de 5.533 funcionários este ano.

O BB lucrou R$ 3,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado, uma queda de 20,1% na comparação com o mesmo período de 2019. Em relação ao terceiro trimestre, houve aumento de 6,1% no lucro. A instituição terminou 2020 com queda de 22,2% no lucro acumulado, que totalizou R$ 13,9 bilhões.

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