Segunda-feira, 03 de junho de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O presidente filipino provocou críticas ao beijar uma trabalhadora na boca durante um ato em Seul, a capital da Coreia do Sul

Compartilhe esta notícia:

"Foi um espetáculo e todo mundo gostou", disse Duterte. (Foto: Reprodução)

O presidente filipino Rodrigo Duterte gerou controvérsia ao pressionar uma mulher casada a beijá-lo na boca diante de milhares de apoiadores no domingo (3). A cena aconteceu durante um ato público com trabalhadores filipinos da Coreia do Sul. Duterte chamou a mulher ao palco para lhe dar um livro.

O incidente aconteceu ao final de um discurso de duas horas, quando o presidente ofereceu um livro à multidão e apontou para duas mulheres. “Há um pagamento por isso, um beijo. Você, de branco. Você está pronta para ser beijada? Venha aqui”, disse o presidente, de 73 anos, a uma das mulheres no palco. A primeira mulher deu um beijo no rosto do presidente. A outra, de branco, pegou sua mão e colocou na testa, um gesto tradicional de respeito a um idoso. No entanto, ele a pediu para se aproximar e lhe dar um beijo, apontando para seus lábios.

Enquanto a multidão gritava, o presidente perguntou se a mulher era casada, se o marido estava por perto e se ela seria capaz de explicar que o que estavam prestes a fazer era apenas uma piada. Ela respondeu que o marido não estava presente e que poderia explicar o ato. “Deixe-o com ciúmes”, declarou Duterte. Então se inclinou e beijou a mulher, que se manteve imóvel, e depois gritou e cobriu o rosto. “Não levem isso a sério”, disse o líder, mais tarde, à multidão. “É apenas para dar diversão às pessoas.”

Emocionada com o encontro

Enquanto a mulher defendeu o beijo e disse que ficou emocionada com o encontro, outros disseram que o presidente foi longe demais. Um senador chamou o ato de “exibição desprezível de sexismo e grave abuso de autoridade”. A senadora Risa Hontiveros também criticou. “O presidente Duterte agiu como um rei feudal, acha que o presidente tem o direito de fazer qualquer coisa que lhe agrade”. Ela pediu que o público filipino não julgue a mulher. “Mesmo se o ato foi consensual, foi o presidente, possuidor de poder impressionante e intimidador, que o iniciou.”

“Machismo e a misoginia”

O partido esquerdista Gabriela também condenou o ato, que afirmou ressaltar o “machismo e a misoginia” do presidente. “O espetáculo machista e alarmante faz com que os avanços sexuais contra as mulheres pareçam corretos”, declarou o partido.

“Seus repetidos atos de machismo são vistos como entretenimento para esconder a a sua rápida queda de popularidade devido às execuções extrajudiciais, a lei de Reforma Tributária para Aceleração e Inclusão e os grandes escândalos de corrupção que agora assolam seu governo”, acrescentou.

Comentários sexistas

Além das críticas crescentes sobre sua repressão sangrenta às drogas ilegais, que já matou centenas de suspeitos, Duterte também é criticado por comentários sexistas, como quando disse que as tropas deveriam atirar nos órgãos genitais de guerrilheiras, durante um discurso contra as guerrilhas comunistas.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Adolescente esfaqueia palhaço assustador na Alemanha
Cirurgião plástico é investigado por publicar fotos de suas pacientes na internet sem o consentimento delas
https://www.osul.com.br/o-presidente-filipino-provocou-criticas-ao-beijar-uma-trabalhadora-na-boca-durante-um-ato-em-seul-a-capital-da-coreia-do-sul/ O presidente filipino provocou críticas ao beijar uma trabalhadora na boca durante um ato em Seul, a capital da Coreia do Sul 2018-06-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar