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| O príncipe, a atriz e o lado mais humano da realeza

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Atriz americana casou com o membro da família real no mês passado. (Foto: Reprodução)

“Elas provavelmente teriam sido melhores amigas”, disse o príncipe Harry, do Reino Unido. Referia-se à sua namorada, a atriz norte-americana Rachel Meghan Markle, de ascendência africana, e à sua mãe, a princesa Diana, morta em um acidente de carro em Paris, em 1997, aos 36 anos, a mesma idade que Meghan tem hoje.

Harry, que fez o comentário no dia em que foi anunciado que ficará noivo da norte-americana plebeia, tenta se adequar a uma tendência recente na Casa de Windsor, a dinastia à qual ele pertence: a de diminuir a distância entre os membros da monarquia e seus súditos, sem descer do trono nem desfazer o encanto e o glamour que envolvem a vida palaciana.

Em suma, a realeza britânica tenta mostrar, controladamente, seu lado mais humano, gente como a gente, como mostra a matéria da revista Veja desta semana.

O futuro casal representa a diversidade e a complexidade que a sociedade britânica adquiriu nos últimos anos. Além de estrangeira, Meghan é divorciada (foi casada durante dois anos com um produtor de cinema), católica (ela terá de ser batizada na Igreja Anglicana), feminista e, para horror dos súditos racistas, mulata (ou “metade negra”, como ela se define). Sua mãe, a professora de ioga em Los Angeles e assistente social Doria Rad­lan, é negra, e seu pai, o diretor de iluminação aposentado Thomas Markle, é branco. Eles se separaram quando Meghan tinha 6 anos. Ela diz que sofreu, mas também aprendeu muito, com o preconceito que enfrentou por ter nascido em uma família miscigenada, algo menos comum nos Estados Unidos do que no Brasil.

Chegou a acontecer, por exemplo, de acharem que sua mãe era, na realidade, sua babá. Quando seu namoro se tornou público, em novembro do ano passado, a jovem virou alvo dos tabloides ingleses. Um deles, o The Sun, afirmou que ela estava em uma plataforma de vídeos pornográficos. A realeza condenou os ataques em uma nota oficial, considerando-os uma mistura de sexismo, racismo e difamação. “É claro que é desanimador. Mas eu realmente tenho orgulho de ser quem sou e de vir de onde eu venho, e nunca nos importamos com isso”, disse a atriz, que é muito bem articulada quando fala.

Carreira
Meghan Markle tem até agora, sob qualquer aspecto, uma carreira de sucesso como atriz. Desde 2011 ela tem sido uma das protagonistas da série Suits, atualmente produzida e exibida pela Netflix.

Ela também apareceu em outras séries famosas, como CSI e Fringe, e em alguns filmes: O Pior Trabalho do Mundo (2010), Lembranças (2010), Quero Matar Meu Chefe (2011) e Anti-Social (2015).

Mas sua carreira é compatível com o que se espera da mulher de um príncipe? Ela poderá continuar a atuar ou será obrigada a ter um papel mais discreto em alguma área tradicional de trabalho da realeza? É o que mostra a matéria da rede BBC.

Especula-se que Meghan abrirá mão de seu papel como a estudante de direito Rachel Zane em Suits, drama que retrata a vida em um escritório de advocacia em Nova York.

A atriz se mudou dos EUA para Toronto, no Canadá, por causa da série, que é filmada lá. E, ao se casar com Harry, ela viverá em Londres, o que aumenta ainda mais a aposta de que ela não continuará no elenco.

No início de 2018, Meghan ainda será vista em Suits, já que a segunda parte da 7ª temporada ainda não foi exibida. A imprensa americana e a britânica têm dito que tanto ela quando o ator Patrick J. Adams deixarão a produção.

Outras princesas
A julgar pela carreira de outras noivas da realeza, Meghan deve em breve apostar em trabalhos fora da área artística.

Antes de se casar com o príncipe Charles, Diana foi babá e professora em um jardim de infância em Londres. Após o casamento, nunca voltou ao trabalho.

Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe Andrew, trabalhou como relações públicas, no ramo editorial e numa galeria de arte antes de virar a duquesa de York.

Já Kate Middleton, antes de casar com William, trabalhou como compradora de acessórios para uma marca de moda e na empresa de eventos de seus pais.

Sophie, mulher do príncipe Edward, filho mais novo da rainha Elizabeth, continuou trabalhando em sua empresa de relações públicas, mas teve que deixar o cargo de presidente após um escândalo em que se envolveu – ela falou mal de representantes do governo e da família real a um jornalista disfarçado.

De acordo com o Ato de Sucessão à Coroa de 2013, as seis primeiras pessoas na linha de sucessão do trono precisam da aprovação do soberano para se casar. Harry é o quinto na linha, então há a obrigação de a noiva cumprir com normas da realeza se quiser se unir com alguém da família real.
Isso deverá excluir papéis românticos como o de Meghan em Suits.

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https://www.osul.com.br/o-principe-atriz-e-o-lado-mais-humano-da-realeza/ O príncipe, a atriz e o lado mais humano da realeza 2017-12-02
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