Sábado, 18 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 7 de abril de 2019
O príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, dedicou três semanas para conhecer o funcionamento interno das três principais agências de inteligência do Reino Unido, revelou neste domingo (7) o Palácio de Kensington, sua residência oficial. As informações são da agência de notícias Efe.
O duque de Cambridge, de 36 anos, se familiarizou durante a primeira semana com os métodos do MI6, o serviço secreto exterior, para “desenvolver contatos no exterior e obter informação de inteligência que faça do Reino Unido um país mais seguro e próspero”, segundo um comunicado. As informações são da agência de notícias Efe.
No MI5, a agência de segurança nacional, conheceu as equipes antiterroristas que investigam possíveis riscos em solo britânico. Na última etapa do período, que terminou no sábado, William se uniu ao centro de escutas britânico (GCHQ, em inglês), dedicado a interceptar comunicações na busca de potenciais ameaças.
“Dedicar tempo às nossas agências de segurança e inteligência, e compreender melhor o papel vital que têm em nossa segurança nacional, foi uma lição de humildade”, disse o príncipe.
“Estas agências estão repletas de pessoas que provêm de todos os tipos de entornos e fazem um trabalho extraordinário para nos manter mais seguros. Trabalham em segredo, frequentemente nem sequer podem falar com sua família ou amigos sobre o que fazem”, comentou.
O chefe da unidade antiterrorista do GCHQ, um homem identificado unicamente como David, afirmou que ter compartilhado uma semana com o príncipe foi “uma oportunidade única” para mostrar o trabalho que realizam.
Nome do bebê
Está chegando a hora de nascer o bebê do Príncipe Harry e Meghan Markle. Previsto para chegar ainda durante o outono no Brasil (primavera do Reino Unido), as apostas sobre o nome do sétimo na linha de sucessão britânica estão correndo nos sites especializados — e incluem até mesmo opções inusitadas, como “Donald” e “Brexit”.
Para a professora Pauline MacLaran, da Royal Holloway, Universidade de Londres, Meghan e Harry podem “seguir um caminho menos tradicional” do que o irmão, William, com o nome – pois é improvável que o príncipe mais novo se torne rei um dia. “Claro que a rainha ainda tem que aprovar, então isso vai limitá-los”, avalia MacLaran.
Na opinião de Jonathan Portela, mestre em história contemporânea pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é improvável que o casal escolha um nome moderno para o bebê.
“Existe uma tradição na família real de colocar nomes homenageando outras pessoas da família real. Eles estão segurando a informação, o sexo do bebê, para fazer do nascimento um acontecimento. Não acho que usariam a capitalização do evento para chocar demais com um nome muito moderno”, pondera.