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Armando Burd O seu, o meu, o nosso dinheiro

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CIEP Presidente Tancredo Neves, no Rio de Janeiro, o primeiro de ensino integral, vai completar 35 anos. (Foto: Reprodução)

Os partidos começam a sonhar com os 2 bilhões de reais que receberão do Fundo Eleitoral este ano. Em 2018, quando as campanhas tiveram muito maior abrangência, envolvendo Presidência da República, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, a destinação foi de 1 bilhão e 700 milhões. Agora, para escolhas de prefeitos e vereadores, os parlamentares acrescentaram 300 milhões, sem pedir licença a ninguém.

Não faltou ganância

O relator do projeto do Fundo Eleitoral, deputado federal Domingos Neto, do PSD do Ceará, foi com muita sede ao pote e sugeriu aumento para 3 bilhões e 800 milhões de reais. Os parlamentares, diante da reação da opinião pública, tiraram 1 bilhão e 800 milhões.

Tem mais

As 33 siglas registradas na Justiça Eleitoral dividirão outro bolo de 959 milhões de reais, o Fundo Partidário. O nome completo é Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos. Serve para pagar despesas internas. Criado em 1965, tem prestação de contas ao estilo ninguém sabe, ninguém viu.

Há 25 anos

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a 25 de fevereiro de 1995, anunciou a montagem do que chamou de operação de guerra para boicotar reformas constitucionais planejadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Foi alugado conjunto de salas em prédio central de Brasília e criada uma agência de notícias. O objetivo principal era evitar a votação da reforma da Previdência.

Percepção tardia

Em fevereiro de 2019, o governo Bolsonaro entregou ao Congresso o projeto de reforma da Previdência, promulgado nove meses depois. A resistência esperada, como em 1995, não ocorreu. Passados 24 anos, os trabalhadores perceberam que o governo não encontrou solução para o déficit crescente. Com a aprovação de mudanças, não tiveram como escapar de prejuízos para evitar a falência do sistema.

Dois pesos na balança

Há expectativa sobre o texto final da reforma administrativa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, aplica as teses do liberalismo e o presidente Bolsonaro sempre defendeu o corporativismo.

Prova do distanciamento

Quando a Lei de Acesso à Informação Pública passou a vigorar, em maio de 2012, criou-se pânico em alguns setores da administração.

Foi considerada um avanço na direção do pleno exercício da cidadania em nosso país, mas pouco efeito teve. O professor Belmiro Valverde Jobim Castor, do Paraná, batizou a lei como política de aquário. Quer dizer, todos os que movimentassem recursos públicos se sentiriam como um peixe, com os movimentos em constante observação do dono.

Passados oito anos, a lei continua pouco usada. Parece que a transparência não pesa muito.

Prevendo o futuro

O PDT deverá comemorar os 35 anos de inauguração do primeiro CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) no país. Situado no bairro do Catete, Rio de Janeiro, recebeu o nome de Presidente Tancredo Neves. A partir de 8 de maio de 1985, alunos passaram a ter aulas e outras atividades, das 8h às 17h, em amplos prédios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a convite do governador Leonel Brizola.

Foram adiante

No Rio Grande do Sul, os CIEPs surgiram em 1991 com a posse do governador Alceu Collares. Conduzidos pela secretária de Educação, Neuza Canabarro, a primeira aula era um farto café da manhã. Além de professores, havia pediatras, psicólogos, animadores culturais e orientadores para alunos em recuperação, evitando que perdessem o ano.

Prejuízo

A China é o maior importador de petróleo do mundo, consumindo 13 milhões de barris por dia. Para impedir a proliferação do coronavírus, houve redução de 70 por centro na movimentação de passageiros e de 50 por cento nas cargas. O efeito também se propaga: a China é o destino de 65 por cento das exportações de petróleo bruto do Brasil.

Deu no site

Dez dos 46 governadores eleitos em período alvo da Lava Jato já foram presos.

Formam o bloco dos Amigos do Alheio.

Tradição que não muda

A única certeza desta semana: vai terminar em samba.

 

 

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A reta não é o caminho mais curto entre dois pontos
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https://www.osul.com.br/o-seu-o-meu-o-nosso-dinheiro/ O seu, o meu, o nosso dinheiro 2020-02-25
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