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Brasil Os recrutas do Exército brasileiro ficaram mais pesados, mas a altura não variou

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No ano de 2007, se alistaram 130.311 brasileiros no Rio. Apenas 82 (ou 0,06%) eram mulheres. (Foto: Reprodução)

Os dados do alistamento militar permitem uma análise interessante de como andam o peso, a altura, a escolaridade e outras medidas e índices dos jovens brasileiros. O Exército disponibiliza esses números desde 2007, e eles podem ser consultados através do site http://dados.gov.br/dataset/servico-militar. Entre os mais de 1,6 milhão de alistamentos anuais, separamos os realizados no Estado do Rio de Janeiro. E os resultados da consulta mostram que as mulheres sumiram do alistamento, os recrutas engordaram, cresceram pouco e a suas cinturas aumentaram.

No ano de 2007, se alistaram 130.311 brasileiros no Rio. Apenas 82 (ou 0,06%) eram mulheres. Quase dez anos depois, em 2016, foram 132.041 alistamentos; o número de mulheres que quiseram se apresentar para o serviço militar, porém, encolheu para apenas três. Duas da cidade do Rio e uma de Resende, no Sul fluminense.

Outra mudança interessante está no peso dos recrutas. Em 2007, 44.745 alistados subiram na balança. Destes, 30.319 (68%) pesavam até 70Kg. E 29 tinham 40Kg ou menos. Nove anos depois, 39.826 recrutas foram pesados. E 23.898 (60%) tinham 70Kg ou menos. Na outra ponta da escala, em 2007 havia 579 recrutas com 100Kg ou mais — entre eles, um com surpreendentes 195Kg. No ano passado, a quantidade quase dobrou: foram 1.050 alistados com peso acima dos 100Kg.

Medidas

A impressão de que o peso dos recrutas aumentou é reforçada pelo tamanho da cintura dos recrutas. Em 2007, as dez primeiras medidas ficavam entre 70cm e 80cm, e abarcavam 57% dos alistados. No ano passado, as dez medidas mais encontradas iam dos 70cm aos 85cm, engolindo seis em cada dez alistados que passaram pela medição.

Altura

E a altura? Dez anos atrás, foram medidos 45.637 jovens. As alturas mais comuns são 1,70m, 1,75m e 1,80m — medidas de 11 mil recrutas, quase um quarto do total. Usando os limites das alturas mais encontradas como parâmetro, 12.634 alistados (28%) tinham 1,70m ou menos. Já 11.722 (26%) tinham 1,80m ou mais. Destes, 12 poderiam entrar para o time de basquete do Exército: tinham mais de 2m de altura.

No ano passado, a fita métrica foi desenrolada para 39.827 recrutas. No grupo dos que tinham 1,70m ou menos ficaram 11.068 (28%); entre estes, 17 com alturas abaixo de 1,30m. Nos jovens de 1,80m ou mais, havia 10.848 pessoas, ou 27% do total. Uma pequena variação em relação a 2007.

Desde 2015, o Exército não pode exigir altura mínima para candidatos que desejam ingressar na tropa, assim como impedir a restrição a entrada de soldados com menos de 20 dentes naturais e que tenham doenças como sífilis ou Aids. A discriminação ocorria sem razão e as características impostas nos editais não incapacitavam os candidatos ao trabalho. Desde 2005, era proibido entrar no Exército com altura inferior a 1,60m (homens) ou 1,55m (mulheres). (Extra/O Dia)

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https://www.osul.com.br/os-recrutas-do-exercito-ficaram-mais-pesados-mas-altura-nao-variou/ Os recrutas do Exército brasileiro ficaram mais pesados, mas a altura não variou 2017-08-28
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