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Mundo Outra brasileira de 17 anos volta ao Brasil após ficar 18 dias presa nos Estados Unidos por viajar sozinha

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Mãe da adolescente suspeita que Lilliana tenha sido impedida de entrar no país após tirar uma selfie em uma área restrita do aeroporto.(Foto: Reprodução)

A adolescente Lilliana Matte, 17 anos, deve retornar, neste sábado (10), ao Brasil após ficar presa por 18 dias nos Estados Unidos. Ela havia sido detida na imigração do aeroporto Opa Locka Executive, em Miami. Esse é o terceiro caso de jovens brasileiras apreendidas este ano em aeroportos americanos.

A liberação de Lilliana foi autorizada pelas autoridades americanas, sem maiores explicações e sem que o caso fosse levado para a Justiça, como normalmente acontece em situação de apreensões de menores.

Após ter sido liberada, a mãe da garota, Anaíde Matte, postou uma foto em uma rede social, onde agradeceu o apoio. “Lora livre. Amém! Obrigada a todos. Um milagre aconteceu! Estamos voltando.”

Motivos da detenção.

A mãe de Lilliana suspeita que a garota tenha sido impedida de entrar no país após tirar uma selfie em uma área restrita do aeroporto.

Autoridades locais informaram oficialmente à família que a detenção ocorreu porque Lilliana é menor e viajava desacompanhada dos pais. Anaíde informou que a jovem tinha autorização para viajar sozinha. No entanto, autorizações de autoridades brasileiras não valem em território americano.

A mãe de Lilliana precisou viajar até Chicago para levar os documentos solicitados pelas autoridades americanas para o consulado brasileiro.

“Maus-tratos e exigências”.

Dois dias depois de ter sido detida, Lilliana foi levada para um abrigo para menores em Chicago. O local é desconhecido do público por razões de segurança. Os adolescentes e crianças levados para esse abrigo são submetidos a um regime disciplinar rígido, que inclui a obrigação de usar uniformes, horários para refeições e banhos, além de proibição de acesso à internet. Os jovens só podem falar pessoalmente com os pais durante uma hora por semana. Mas podem conversar com os pais por telefone, duas vezes por semana, desde que as ligações durem no máximo dez minutos e sejam feitas no modo viva voz.

Ao se referir às condições em que a filha ficou no abrigo, Anaíde disse que ela passou por “maus-tratos e exigências”. Segundo ela, se a filha quisesse ir ao banheiro tinha que pedir autorização. E se, ao retornar do banheiro, passasse em outro local para, por exemplo, tomar água, era logo “repreendida”, por não ter sido autorizada a ir para outro lugar, contou Anaíde.

Casos anteriores.

O caso de Lilliana é o terceiro que envolve menores brasileiras aprendidas em aeroportos americanos e levadas ao abrigo de Chicago, apenas neste ano.

No último mês, depois de passar 20 dias neste mesmo abrigo, após ter sido barrada por funcionários da imigração no Aeroporto de Detroit, Anna Stéfane Radeck, 17, foi liberada. Diferentemente de Lilliana, Anna foi submetida a um julgamento da corte local. A juíza que examinou o caso determinou, depois de notar que Anna e a mãe choravam muito, a liberação imediata da jovem e pediu desculpas pelo sofrimento que ela passou. A juíza disse ainda que a jovem poderia voltar aos EUA “quando e pelo tempo que desejar”.

Anna Beatriz Theophilo Dutra, 17, também passou pela mesma situação. Ela foi barrada pela imigração no Aeroporto de Detroit, acusada de viajar com visto de turista para permanecer em solo americano como estudante. Ela foi liberada depois de passar duas semanas nesse mesmo abrigo de Chicago.

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