Segunda-feira, 07 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2020
Enquanto boa parte da Europa reabre suas fronteiras internas, a Suécia, que adotou uma estratégia de gestão da pandemia na contramão dos vizinhos, é cada vez mais contestada. Dinamarca, Finlândia e Noruega se recusaram a autorizar a entrada de viajantes vindos do território sueco, onde a taxa de contaminação pela Covid-19 é superior aos países da região.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Suécia foi um dos raros países da Europa a recusar um confinamento total da população. O território sueco também foi o único a se manter aberto para os viajantes da União Europeia (UE) desde o mês de março, enquanto o resto do continente fechava suas fronteiras.
Mas a estratégia de Estocolmo, que consistia em proteger principalmente os chamados grupos de risco e deixar o vírus circular até perder força naturalmente, mostrou seus limites: rapidamente a Suécia passou a liderar o número de mortos pelo novo coronavírus na região, registrando uma taxa de mortalidade de 48 óbitos por cada grupo de 100 mil habitantes.
Agora, com a reabertura das fronteiras internas da Europa, que teve início nessa segunda-feira (15), o país está pagando o preço de sua criticada gestão da crise sanitária. Seus vizinhos Dinamarca, Finlândia e Noruega abriram as suas fronteiras comuns, mas se recusam a autorizar a entrada de viajantes vindos da Suécia.