Quinta-feira, 16 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 8 de abril de 2016
O papa Francisco pediu mais compreensão em relação às famílias modernas no documento “A Alegria do Amor”, que foi divulgado nesta sexta-feira (08). O documento, que tem 256 páginas, com as conclusões de dois sínodos sobre a família, representa uma mudança na doutrina da Igreja Católica.
O pontífice afirma que a Igreja não deve continuar a fazer julgamentos e “atirar pedras” contra aqueles que não conseguem viver de acordo com os ideais de casamento e vida familiar do Evangelho. No entanto, o documento rejeita “os projetos de equiparação das uniões entre pessoas homossexuais com o matrimônio”.
Francisco tem insistido em defender que a consciência individual deve ser o princípio orientador para os católicos para negociar as complexidades do casamento, da vida família e do sexo. “Desejo, antes de mais nada, reafirmar que cada pessoa, independentemente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar qualquer sinal de discriminação injusta e, particularmente, toda a forma de agressão e violência”, declara o papa no documento.