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Brasil Para ministros do Supremo e líderes partidários, a invasão ao Capitólio deve servir de alerta ao Brasil

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Julgamentos já vinham sendo realizados por videoconferência. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Além das condenações públicas feitas por líderes políticos brasileiros e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a avaliação feita por vários deles nos bastidores é que a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos é um sinal de alerta para o Brasil evitar que o mesmo aconteça aqui.

Na avaliação de líderes políticos e ministros do STF, as instituições brasileiras precisam começar a se preparar desde já para que a eleição presidencial de 2022 não ocorra no mesmo clima da americana, afinal o ambiente de hoje nos Estados Unidos é muito parecido com o brasileiro.

Um líder partidário da base aliada do governo destacou que, tal como Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro costuma difundir acusações sem provas, muitas vezes sem bases na realidade e nos fatos, e incitar seus apoiadores a protestarem contra as instituições brasileiras, como Congresso e Judiciário.

Segundo um ministro do STF, o Brasil precisa parar de tratar como “normal fatos totalmente anormais”. Os Estados Unidos, segundo ele, não tomaram esse caminho e tudo acabou culminando com as cenas da invasão ao Congresso americano numa ação classificada como tentativa de golpe.

Incomodou líderes partidários brasileiros, inclusive aliados, o fato de o presidente Jair Bolsonaro não só não condenar a invasão como repetir que, para ele, houve fraude na eleição dos Estados Unidos, seguindo na sua posição de aliado de Donald Trump, enquanto a maior parte do mundo condenou o que aconteceu no Capitólio.

As informações são do blog de Valdo Cruz, do portal de notícias G1.

Políticos e autoridades brasileiras se manifestaram nessa quarta-feira (6) a favor da democracia e contra a invasão do Congresso dos Estados Unidos por apoiadores do presidente republicano Donald Trump, que não aceitam o resultado da eleição da qual saiu vencedor o democrata Joe Biden.

Confira abaixo o que disseram algumas autoridades brasileiras:

– Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral: “No triste episódio nos EUA, apoiadores do fascismo mostraram sua verdadeira face: antidemocrática e truculenta. Pessoas de bem, independentemente de ideologia, não apoiam a barbárie. Espero que a sociedade e as instituições americanas reajam com vigor a essa ameaça à democracia.”

– Alexandre de Moraes, ministro do Supremo: “Os EUA certamente saberão responsabilizar os grupos que atentaram gravemente contra sua história republicana. Milícias presencias ou digitais, discursos de ódio e agressões às Instituições corroem a Democracia e destroem a esperança em um futuro melhor e mais igualitário.”

– Gilmar Mendes, ministro do STF: “A invasão do Capitólio norte-americano revela as graves consequências do sectarismo político odioso. O episódio reforça a importância de uma Justiça Eleitoral altiva. Notícias falsas e milícias digitais não apenas corroem a democracia: elas colocam em risco a vida humana.”

– Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado e do Congresso Nacional: “As imagens vistas de invasão ao Congresso Nacional americano, na tarde dessa quarta-feira (6), em uma tentativa clara de insurreição e de desprezo ao resultado das eleições por parte de um grupo, são inaceitáveis em qualquer democracia e merecem o repúdio e a desaprovação de todos os líderes com espírito público e responsabilidade. O Senado Federal brasileiro acompanha atentamente o desenrolar desses acontecimentos, enviando aos congressistas e ao povo americano nossa solidariedade e nosso apoio. Defendo, como sempre defendi, que a democracia deve ser respeitada e que a vontade da maioria deve prevalecer.”

– Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados: “A invasão do Congresso norte-americano por extremistas representa um ato de desespero de uma corrente antidemocrática que perdeu as eleições. Fica cada vez mais claro que o único caminho é a democracia, com diálogo e respeitando a Constituição.”

– Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente da República: “1 – A invasão do Capitólio revela cruamente o que acontece quando se tenta substituir a política e o respeito ao voto pela mentira e pelo ódio, até mesmo num país que gosta de se apresentar como campeão da democracia; 2 – Para o Brasil, é um alerta sobre o que ainda pode acontecer de pior aqui, se não for contido o autoritarismo de Bolsonaro e suas milicias, se continuarem sendo toleradas as violações à liberdade e aos direitos.”

– Baleia Rossi, deputado federal (MDB-SP): “São chocantes as cenas da invasão do Congresso nos Estados Unidos por quem não aceita o resultado da eleição. Democracia não se faz na violência. Se faz no debate de ideias, no respeito às diferenças, à vontade do povo e à Constituição.”

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