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Saúde Páscoa sem “neuras”: Vício? Espinha? Confira mitos e verdades sobre o chocolate

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Estudos mostram que o consumo moderado do doce pode ser benéfico à saúde. (Foto: EBC)

A cada Páscoa, o sentido religioso da comemoração cristã é acompanhado, em paralelo, pelo consumo de ovos, coelhos e barras de chocolates, prática tradicional durante o período. O doce, que em porções moderadas pode ser benéfico à saúde, não escapa de uma série de especulações sobre seus efeitos, muitas das quais relacionadas a mitos.

O chocolate tem substâncias antioxidantes em sua composição, além de estimular a liberação de serotonina, neurotransmissor ligado ao prazer e ao bem-estar. Porém, no outro extremo, seu excesso pode estar relacionado a aumento de gordura no sangue, elevação da glicemia e, consequentemente, diabetes e obesidade.

Um ovo de Páscoa médio costuma ter entre 200 e 300 gramas, ou seja, supera bastante os 25 a 30 gramas recomendados por dia. Se for classificado como chocolate ao leite, significa que tem massa de cacau e mais gordura. Nesse caso, pode alcançar 550 calorias a cada 100 gramas, sem considerar recheios e aditivos. Isso equivale a algo entre 15% e 30% da energia de que um adulto precisa ao longo do dia.

Já a versão meio-amarga é alvo de inúmeros estudos que comprovam seu benefício no controle do colesterol. Também é a “queridinha” de pesquisas sobre prevenção de doenças cardiovasculares.

Cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, explicaram o que acontece com o chocolate na boca para justificar seu apelo quase irresistível. Há um processo físico que ocorre no momento da ingestão: ele deixa de ser sólido e se transforma em uma emulsão suave, uma textura muito agradável para os sentidos.

O estudo, publicado na revista “ACS Applied Materials & Interfaces”, concluiu que a sensação surge pela forma como o chocolate é lubrificado, seja por seus ingredientes, pela saliva ou por uma combinação dos dois.

A versão branca é chocolate?

Mito. O chocolate branco não vem da massa de cacau. Os benefícios encontrados, particularmente no chocolate amargo, ou seja, acima dos 70%, estão associados à semente do cacau. A partir dela, temos a massa do cacau, que nada mais é do que o chocolate 100%.

Todas as fibras, os antioxidantes e as substâncias que fazem bem ao nosso corpo são tiradas dessa massa. O chocolate branco é feito a partir da manteiga do cacau, que é rica em gordura e açúcar, sem benefícios expressivos.

Meio-amargo beneficia a saúde?
Verdade. Quanto mais amargo, maior a porcentagem da massa de chocolate, ou seja, maior é a quantidade de cacau e benefícios, e menor é a quantidade de gordura. Um chocolate 70% tem 70% de massa de cacau e 30% de gordura. Um chocolate ao leite tem menos porcentagem de massa de cacau, mas tem mais gordura e leite. Por isso, gera um produto final mais doce. Quanto mais amargo o chocolate for, maior será o efeito antioxidante.

Consumo diário causa diabetes?

Mito. O chocolate sozinho não causa diabetes, porém o consumo excessivo do açúcar na dieta como um todo, a longo prazo, pode ser um risco para desenvolver a doença crônica. O doce é rico em açúcar e favorece a obesidade. Uma das grandes armadilhas desse alimento é a dificuldade de muitas pessoas em praticar a moderação.

Chocolate previne colesterol alto?

Verdade. Mas apenas nas versões acima dos 70% de cacau e em pequenas quantidades. Esse tipo de chocolate tem um efeito protetor a longo prazo, porque a massa do cacau ajuda no controle de colesterol, com o benefício adicional dos efeitos antioxidantes.

No entanto, quando se reduz o cacau e aumenta a quantidade de gordura, ele acaba não tendo o mesmo efeito. Pelo contrário: no geral, as marcas comerciais, que têm muita adição de gordura e açúcar, favorecem a elevação do colesterol.

Consumir chocolate causa acne?

Nem sempre. Alguns alimentos que têm alto índice glicêmico podem favorecer o surgimento de acne, pois os picos de insulina estimulam a produção de secreção pelas glândulas sebáceas. O chocolate é um desses itens, porém não há estudos científicos suficientes que demonstrem essa associação.

Há risco de causar vício?

Mito. O consumo do chocolate provoca a estimulação de serotonina, substância ligada a prazer e bem-estar, porém o excesso do consumo está ligado a algo cultural e social. Ele traz prazer, mas não suficiente para gerar uma dependência.

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