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Rio Grande do Sul Pela sexta quinzena consecutiva, o Rio Grande do Sul registrou crescimento nas vendas da indústria

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Desempenho gaúcho foi puxado pela abertura de postos de trabalho na indústria. (Foto: Miguel Ângelo/CNI)

Publicado nesta sexta-feira (25), o novo relatório da Receita Estadual sobre os impactos da pandemia de coronavírus na economia do Rio Grande do Sul apontou crescimento nas vendas da indústria, pela sexta quinzena consecutiva. Os dados têm por base o comparativo entre  períodos de movimentação dos contribuintes de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) em 2020 e no ano passado.

O desempenho confirma as projeções de retomada das atividades econômicas, aponta a Secretaria da Fazenda. A indústria apresentou avanço de 4% entre os dias 5 e 18 de setembro, dando sequência ao que já vinha ocorrendo nos últimos cinco períodos de análise. Com isso, a atividade industrial ainda apura queda no acumulado desde o início da pandemia (16 de março a 18 de setembro), de -4,5%.

Dentre os 19 setores industriais analisados, a quantidade de “ganhadores” (cuja variação é positiva comparando os últimos 14 dias com o mesmo período do ano anterior) na última quinzena foi de 14, restando quatro setores com variações negativas e um com situação neutra. A média dos ganhos dos setores de variação positiva foi de +17,9% e a média dos “perdedores” foi de -7,2%.

Um dos destaques foi o industrial de Metalurgia, com +24,6%, como resultado das vendas de insumos de construção civil. O setor Coureiro-Calçadista também merece destaque: apesar de ainda estar no patamar de perdas, a variação da quinzena foi o melhor resultado desde o início da crise: -19,8%.

O acumulado do segmento passou de -47,2% para -45,1%. As empresas do setor têxtil, um dos mais afetados no período acumulado, apresentaram variações positivas pela quarta quinzena consecutiva (+6,4%). O industrial de Plásticos, por sua vez, registrou indicador positivo na ordem de dois dígitos pela terceira vez seguida (+26,1%, +25%, +19,3%), confirmando a retomada do setor.

O desempenho dos segmentos ligados ao agronegócio também foi novamente classificado como “animador” pelo governo gaúcho: são quatro períodos em sequência com todos apresentando desempenho positivo.

A atividade Varejista registrou indicador interanual positivo de 2% na última quinzena (5 a 18 de setembro), em comparação com o mesmo período de 2019. Essa foi a quarta quinzena consecutiva sem apresentar variação negativa para a atividade.

Os setores que mais contribuíram para o resultado foram de Supermercados (+11,9%), Material de Construção (+19,3%), Lojas de Departamento e Magazines (+28,8%), Eletroeletrônicos (+16,6%) e Móveis (+20,9%).

Os setores com queda foram os varejistas de Vestuário (-20%), Combustíveis (-12,7%) e Veículos (-2,7%). A maior queda acumulada no período de crise é do setor de Vestuário (-42,5%). No acumulado, a atividade varejista ainda apura queda de -7,8%.

Já o Atacado apresentou estabilidade no período, com -0,5% de variação. A queda acentuada protagonizada pelo atacado de Combustíveis (-26,7%) e a leve queda do setor de Alimentos (-4,9%) foram compensadas principalmente pela variação positiva dos setores de Material de Construção (+29,6%), Insumos Agropecuários (+5,6%), Veículos (+16,5%) e Medicamentos (+14,1%). Com isso, o segmento atacadista tem ganho acumulado de +2,8% desde o início da pandemia.

Outro indicador importante de retomada é a emissão de Notas Eletrônicas, que registrou variação positiva pela quinta quinzena consecutiva frente a períodos equivalentes de 2019, com +2,3% de aumento. O pior resultado do indicador ocorreu no início de abril, com -18,7% de variação. No acumulado (16 de março a 18 de setembro), a redução é de -3,4%, ou seja, cerca de R$ 66 milhões deixaram de ser movimentados, em operações registradas nas notas eletrônicas a cada dia.

Arrecadação de ICMS

A visão parcial da arrecadação de ICMS em setembro, até o dia 15 do mês, fortalece o cenário de recuperação, indicando crescimento de 13,7% (R$ 270 milhões) na comparação com o mesmo período de 2019, em números atualizados pelo IPCA. Dessa forma, a arrecadação acumulada no ano agora é de R$ 24,56 bilhões – queda de R$ 1,2 bilhão (-4,7%) frente ao obtido em 2019.

O resultado dá sequência ao desempenho positivo verificado em agosto, que registrou crescimento de 1,7% (R$ 50 milhões). Antes, a arrecadação de ICMS havia crescido 4% em janeiro e 6,7% em fevereiro, seguido por quedas de -0,3% em março, -14,8% em abril, -28,6% em maio, -13,9% em junho e -5,3% em julho.

(Marcello Campos)

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