Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de julho de 2021
Uma personal trainer usou seu perfil numa rede social para desabafar sobre uma situação que passou numa academia do Distrito Federal, que classificou como “desagradável e inacreditável”. Vanessa Del Solar relatou que, ao chegar ao local para atender a um aluno que estava na esteira, foi impedida de entrar porque um funcionário da recepção porque seu short era “curto”.
“Após 17 anos trabalhando em academias, hoje aconteceu algo muito desagradável e inacreditável. Trabalho como personal nessa academia há alguns meses ou até 1 ano. Hoje cheguei para atender meu aluno que já estava aquecendo na esteira e fui barrada na recepção porque o meu short era curto”, escreveu ela, num registro compartilhado nos stories do Instagram.
Em seguida, Vanessa conta que o funcionário chamou a gerente da academia: “Sempre atendi nessa academia com esse short e nunca ouvi sequer alguma reclamação ou aviso. Eles chamaram a gerente para dizer se eu poderia entrar pelo menos hoje e ela disse que não. Ou seja, eu tive que ir embora junto com o meu aluno e não pude atendê-lo. Viemos para a academia daqui de casa e obviamente cancelamos o contrato com essa empresa”.
Depois, Vanessa postou uma foto em que usava o short. E escreveu em mais um stories: “Ah, eles alegaram que estava escrito no meu contrato que assinei quando entrei que precisa ser bermuda”. O caso ocorreu na última segunda-feira, na academia Bluefit, na 516 Norte.
Em nota, a academia lamentou o ocorrido e informou que já entrou em contato com a personal trainer para se retratar. Leia íntegra:
“A rede Bluefit, que conta com mais de 100 unidades espalhadas pelo país, preza pela ética e excelência no atendimento aos seus clientes. Para manter a qualidade e eficiência de nossos serviços, exigimos dos personais um uniforme de trabalho padronizado que os diferencie dos profissionais das unidades, identificando-os como instrutores particulares. Esse padrão, que exige bermuda ou calça preta, está descrito nos contratos assinados pelos personais e não há qualquer menção ao tamanho das peças. Apesar dos cuidados que tomamos, a empresa lamenta pelo ocorrido com a personal trainer e já entrou em contato para se retratar sobre o caso. A rede conta hoje com quase dois mil profissionais de educação física atuando como personais em suas academias, grande parte mulheres, e nunca havia registrado qualquer episódio de desrespeito ou que pudesse gerar constrangimento. A rede ainda esclarece que esta não é uma conduta admitida e que providências já estão sendo tomadas, referente a treinamentos e formas corretas de abordagem aos nossos colaboradores”. As informações são do jornal O Globo.