Sábado, 10 de maio de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
17°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd Peso do endividamento

Compartilhe esta notícia:

Guedes (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Até o final de semana, o placar eletrônico Jurômetro alcançará 400 bilhões de reais. Custo registrado desde 1º de janeiro deste ano para rolar a dívida do governo federal.

Comparação

O orçamento do Ministério da Saúde, este ano, é de 130 bilhões de reais. Para o Ministério da Educação, 122 bilhões.

Não muda

A rotina imutável dos governos federal, estaduais e municipais: as contas não fecham, acumulam-se déficits, novos empréstimos são assinados e as superfaturas pagas pelas populações não param de aumentar.

Esqueceram de alertar

De 1987 a 2006, o economista Alan Greenspan presidiu o Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos. Nesse período, centenas de funcionários do governo brasileiro estiveram em Nova Iorque, Washington, Chicago, Boston e outros centros financeiros a trabalho.

Nenhum ouviu ou quis pôr em prática o ensinamento de Greenspan aos países em desenvolvimento: “Menos alavancagem, isto é, menos dívidas, mais ativos e, portanto, uma proteção maior contra a adversidade e a contaminação.”

Placar

Do dia 1º deste mês até a última terça-feira, a Secretaria da Fazenda do Estado arrecadou 47 bilhões e 756 milhões de reais. As despesas, no mesmo período, foram a 49 bilhões e 330 milhões.

Outro

O placar eletrônico Impostômetro chegou ontem a 1 trilhão e 800 bilhões de reais. É o total de impostos, taxas, multas e contribuições pagas desde 1º de janeiro deste ano à União, aos estados e aos municípios. O valor foi atingido 14 dias antes em relação a 2018.

Falta vacina anti-provocação

O ministro da Economia, Paulo Guedes, continua com pavio curto. Ontem, na Comissão Mista de Orçamento, a reunião foi encerrada após bate boca com parlamentares da oposição.

Mais um golpe

Mudar para continuar como estava, afirma um antigo ditado. Aplica-se ao Congresso Nacional, que teve grande renovação este ano. Porém, em vez de tratar da reforma política, tão prometida, cuidam primeiro de aumentar o Fundo Partidário.

Querem vitrine

Na abertura da sessão plenária da Câmara, ontem, seis dos oito deputados federais que foram à tribuna pediram à presidência que incluísse suas manifestações na Voz do Brasil. Os 30 minutos diários em rede nacional de rádio servem para isso. Nada mais.

Mudança

A diminuição da burocracia, a famosa rede de empecilhos, vai mostrar em breve o custo que representou ao Brasil que produz. O passo seguinte será “encurtar a passarela de alegorias tributárias”. Definição de Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal.

Faltou fiscalizar

No final de setembro de 1999, a dívida de Estados e municípios com a Previdência era de 10 bilhões de reais. Passados 20 anos, aumentou 15 vezes.

É preciso cortar

Projeto que tramita da Câmara dos Deputados quer limitar em 10 por cento a comissão cobrada dos motoristas de aplicativos. Atualmente, varia entre 20 e 25 por cento, um exagero. Em todo o país, há 1 milhão de motoristas prestando o serviço às populações.

Contraste

A 26 de setembro de 1994, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, durante discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, criticou a política de isolamento de Cuba. Defendeu também uma política de mão estendida para acabar com “o último resquício da Guerra Fria.” Amorim deixou o PMDB e ingressou no PT, sendo novamente ministro das Relações Exteriores, de 2003 a 2010.

Desequilíbrio

Os governos não conseguem se desprender de um princípio da época imperial: benefícios para poucos e custos para todos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Respostas do começo ao final
A doença e o remédio
https://www.osul.com.br/peso-do-endividamento/ Peso do endividamento 2019-09-26
Deixe seu comentário
Pode te interessar