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Geral Prédios desabam em Belo Horizonte; bebê de 1 ano e 8 meses e homem morrem

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A causa do acidente ainda não foi confirmada, mas a hipótese inicial é de problema estrutural. (Foto: Reprodução de TV)

Dois prédios desabaram na madrugada desta terça-feira (7) na Rua Gonçalo de Souza Barros, no bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte (MG). Dez pessoas de uma mesma família estavam em um dos prédios, que desabou parcialmente. O outro, que estava em obras, não tinha ninguém, e desmoronou completamente.

Uma bebê de 1 ano e oito meses morreu no local. Ela foi identificada como Antonela. Um homem de 35 anos, companheiro da avó da criança, também morreu. Ele foi identificado como André Luiz Alves Claudino e encontrado por volta das 4h30min, já em óbito.

A mãe da criança, de 23 anos, foi socorrida com vida e levada para o Hospital Risoleta Neves, na Região Norte da cidade.

Segundo o tenente Filipe Rocha, do Corpo de Bombeiros, os três estavam no segundo andar de um dos prédios. Mãe e filha estavam juntas em um quarto, e o homem, em outro.

Quando a corporação chegou ao local, outras duas vítimas que estavam no mesmo prédio já tinham sido resgatadas com vida por vizinhos e levadas para o hospital: a filha de André, de 13 anos, e a prima da mãe do bebê, de 19 anos.

Causas do acidente

A causa do acidente ainda não foi confirmada, mas a hipótese inicial é de problema estrutural, conforme o tenente.

“A causa exata desse acidente a gente ainda não consegue precisar. Não conseguimos afirmar se tem relação direta com a chuva, apesar da grande precipitação que tivemos durante todo o dia de ontem, porém a gente trabalha com problema estrutural no primeiro momento. Para ser mais específico, o trabalho de perícia técnica vai ser iniciado hoje mesmo para ter essa informação de forma mais fidedigna”, afirmou o militar.

Segundo os bombeiros, não chovia no momento do desabamento.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que o imóvel que desabou “é irregular, ou seja, sem projeto aprovado ou baixa de construção”.

As causas e circunstâncias do desabamento agora serão apuradas pela Polícia Civil, que informou que, assim que acionada, “deslocou uma equipe da perícia criminal ao local dos fatos para realizar os primeiros levantamentos”.

Os corpos das duas vítimas já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal André Roquette, onde estão sendo submetidos a exames de necropsia e identificação.

O acidente

De acordo com a Defesa Civil de Belo Horizonte, um prédio de quatro andares desabou totalmente. Outro, de três andares, teve o segundo e o terceiro colapsados. Os dois imóveis estavam localizados no número 103 da Rua Gonçalo de Souza Barros.

Segundo os bombeiros, as vítimas que morreram estavam no segundo pavimento do prédio de três andares. O prédio de quatro andares estava em construção e não tinha moradores.

A queda dos edifícios também atingiu outros dois imóveis vizinhos. Ninguém se feriu nessas residências.

De acordo com a Defesa Civil de Belo Horizonte, o imóvel que registrou os desabamentos é particular e sem registros de ocorrências, vistorias ou riscos estruturais no sistema.

Segundo o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, Waldir Figueiredo Vieira, “não há nenhuma indicação de possibilidade de envolvimento da chuva como causa desse desastre”.

“Não há indicação de risco geológico, de movimentação anormal do terreno. Em princípio, a Polícia Civil deve avaliar as causas do colapso da construção”, afirmou.

A Defesa Civil não tem informações sobre o responsável pelas obras do prédio que estava em construção e desabou. A suspeita é de que elas não tinham acompanhamento técnico.

“Não há indicação de placa de responsabilidade técnica. Presume-se que a obra não teve acompanhamento técnico”, disse Vieira.

De acordo com ele, a Defesa Civil agora vai avaliar os riscos para os imóveis vizinhos e as providências que cada proprietário deverá adotar. As informações são do portal de notícias G1.

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