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Geral Presa quadrilha que comprava carros roubados na Região Metropolitana de Porto Alegre para clonar e depois vender os veículos

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Dezesseis bandidos foram presos. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A 19ª Delegacia de Polícia Civil deflagrou na manhã dessa quinta-feira a Operação Mercancia, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em roubo, clonagem e receptação de veículos. Ao todo, foram cumpridos 41 mandados judiciais, sendo 25 de busca e apreensão, 15 de prisão temporária e uma apreensão de adolescente infrator. Também foi deferido o bloqueio de valores das contas correntes dos investigados e o sequestro dos veículos em posse dos integrantes ou de sua propriedade.

Durante a ofensiva, foram presas 16 pessoas e apreendidos quatro automóveis clonados, três armas, dois simulacros de arma de fogo, drogas, celulares e documentos de automóveis. Os mandados foram cumpridos em Viamão, Gravataí, Alvorada, Canoas, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Portão, Montenegro e Charqueadas.

Foram nove meses de investigações, iniciadas com a prisão em flagrante de um foragido por roubo em janeiro deste ano. O delegado Juliano Ferreira frisou que a organização criminosa, chefiada por um homem atualmente recolhido na Penitenciária Estadual do Jacuí, atuava adquirindo em torno de 25% dos carros roubados e furtados na Capital e na Grande Porto Alegre, pagando em média 1,5 mil reais por carro.

Em seguida, os veículos eram enviados a locais alugados, onde permaneciam durante todo o processo de clonagem e venda, tendo criminosos na Serra Gaúcha, Santa Catarina e Paraná como clientes preferenciais. O valor de venda dos veículos dependia do modelo e podia chegar a 14 mil reais, caso fosse uma camionete importada, por exemplo.

“Cada integrante ganhava de acordo com o serviço prestado. Os indivíduos responsáveis pelo roubo e furto ganhavam em torno de 1.500 reais por carro, o clonador ganhava por volta de 800 reais, os responsáveis pelas garagens e estacionamentos ganhavam 100 reais e os que transportavam ganhavam em torno de 350 reais”, relatou o delegado Juliano Ferreira.

“É importante destacar que, às vezes, a própria organização realizava o roubo, a fim de aumentar seus ganhos. Além disso, eles também procuravam realizar a extorsão das vítimas [os proprietários dos veículos], tudo com o único objetivo de aumentar o ganho. Na verdade, o veículo jamais era devolvido”, complementou Ferreira.

Também foi apurado que, se o integrante do grupo fosse preso, todas as despesas com o processo eram pagas pela organização criminosa, incluindo pagamentos de fiança e dinheiro enviado para a galeria do presídio para onde o criminoso fosse encaminhado.

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