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Política Presidente da Câmara dos Deputados quer segurar os preços dos combustíveis pelo menos até a eleição sem ser questionado pelos acionistas minoritários da Petrobras

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Outro foco de atenção do presidente da Câmara é a taxação dos lucros da estatal. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se movimenta para criar condições legais de o futuro presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, segurar os preços dos combustíveis pelo menos até a eleição sem ser questionado pelos acionistas minoritários. Para isso, a política de reajuste dos combustíveis com base no preço de paridade de importação (PPI) tem de mudar.

Aliados de Lira dizem que ele está convencido de que as regras são subjetivas e que não estabelecem a frequência com que os repasses devem ocorrer. Por isso, há espaço para mudanças.

Outro foco de atenção do presidente da Câmara é a taxação dos lucros da estatal, mas esse ponto é mais difícil de ficar de pé a tempo de surtir efeito até a eleição.

Políticos que estiveram com Lira afirmam que tanto ele quanto auxiliares de Jair Bolsonaro querem que os executivos da Petrobras sigam os comandos do presidente. Se discordarem, podem fazer uma carta, buscar meios para se manifestar ou até renunciar, mas não deixar de seguir o que o acionista majoritário diz.

A política de paridade de preços praticada pela Petrobras também é alvo do PT. E, por isso, investidores já colocam em suas previsões que, ganhe Lula ou Bolsonaro, a autonomia da estatal em definir os reajustes tem dias contados.

Lula fala em “abrasileirar” a política de preços dos combustíveis. O termo nasceu após encontro com o senador Jean Paul Prates (PT-RN), que explicou o projeto que apresentou e foi aprovado no Senado com critérios domésticos para os reajustes. O texto parou na Câmara.

CPI

A bancada do PP, partido de Lira, decidiu no fim da tarde desta terça-feira (21) não assinar o requerimento para criação da CPI da Petrobras. A posição foi tomada depois de reuniões e consultas feitas pelo líder da bancada, deputado André Fufuca (PP-MA).

Lira chegou a defender a CPI antes da queda do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, que pediu demissão da estatal. Após a saída do executivo, a Petrobras anunciou que Fernando Borges assumiu o cargo de presidente interino. Com a mudança no comando da estatal, a CPI perdeu força.

Em mensagem enviada aos deputados da bancada, o líder Fufuca informou que neste momento a bancada vai aguardar outras deliberações do governo sobre o tema do preço dos combustíveis. Ele esclareceu ainda que o PP não é contra a CPI, mas que, agora, o momento não é adequado.

“Vamos aguardar os acontecimentos”, disse um deputado do PP, que lembrou que a CPI foi proposta pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

“Essa CPI não teria condições de funcionar em plena eleição”, reforçou. “Até outra ordem, não vamos assinar o requerimento”, afirmou outro deputado da bancada.

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