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Esporte Presidente da Fifa admite que não viaja por medo de ser preso

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Joseph Blatter não quer ser extraditado, por isso prefere permanecer em solo suíço. (Foto: Rodrigo Arangua/AFP)

Ausente da entrega do troféu da Copa do Mundo feminina pela primeira vez, o presidente da Fifa (a federação internacional de futebol) Joseph Blatter, 79 anos, declarou em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag que por enquanto não sairá da Suíça para eventos esportivos. Ele deveria ir ao Canadá, onde aconteceu na noite de ontem a final do campeonato feminino, entre EUA e Japão. Blatter é um dos investigados pela Justiça norte-americana em um esquema de corrupção e como não pode ser extraditado de seu país natal sem seu consenso, prefere permanecer em solo suíço. “Até que tudo esteja esclarecido, eu não correrei o risco de viajar”, disse Blatter.

Além da Justiça norte-americana, que indiciou 14 integrantes ou ex-integrantes da direção da Fifa e executivos de empresas de marketing esportivo pelo recebimento de milhões de dólares em subornos nas últimas décadas, outra investigação corre paralela. A Justiça suíça investiga os processos de escolha da Rússia e do Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022.

Fora de seus países de origem, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin, 83 anos, e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos no dia 27 de maio em uma operação surpresa realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos. Todos estavam na Suíça participando do Congresso da Fifa.

Pressão política
Joseph Blatter revelou que políticos franceses e alemães exerceram influência sobre a escolha de Rússia e Qatar como sedes das Copas de 2018 e 2022, respectivamente. “[Nicolas] Sarkozy e [Christian] Wulff tentaram influenciar seus representantes. É por isso que teremos uma Copa no Qatar. Aqueles que decidiram deveriam assumir a responsabilidade”, disse. Ele negou qualquer responsabilidade neste processo de influências, realçando que agiu em conformidade com as decisões que foram tomadas pelos responsáveis dos países. “Eu atuei apenas como líder. Se a maioria do comitê executivo quer que o Mundial seja no Qatar, terei que aceitar”.

Blatter ainda sugeriu que o representante alemão foi pressionado por Wulff a votar no Qatar por razões econômicas. “Olhe para as empresas alemãs! Deutsche Bahn, Hochtief e muitas outras tinham projetos no Qatar antes mesmo da escolha do país sede”, disse.

O dirigente, afirmou, ainda, não ter medo das acusações e de suas possíveis consequências. “Todos têm medos, por exemplo da morte, mas com relação a meu trabalho na Fifa eu não tenho receio. Não tenho nada a temer”, disse. O escândalo levou o presidente da Fifa a renunciar à presidência da entidade dias após vencer mais uma vez as eleições. Recentemente, ele negou ter renunciado. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/presidente-da-fifa-admite-que-nao-viaja-por-medo-de-ser-preso/ Presidente da Fifa admite que não viaja por medo de ser preso 2015-07-06
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