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Política Prisão de hacker que invadiu o sistema do Conselho Nacional de Justiça é mantida

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A prisão preventiva de Delgatti foi decretada em 1º de agosto de 2023 e o STF já negou liberdade por sete vezes anteriores. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva do hacker Walter Delgatti Neto, condenado junto com a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Moraes aponta que as condutas pelas quais Delgatti foi condenado “são gravíssimas” e que ferem com os bens jurídicos tutelados. Para o ministro, não há fato novo que possa alterar os requisitos da decisão anterior que decretou e manteve a prisão preventiva.

A prisão preventiva de Delgatti foi decretada em 1º de agosto de 2023 e o STF já negou liberdade por sete vezes anteriores, em 5 de novembro e 17 de dezembro de 2023; em 5 de abril, 27 de junho e 27 de setembro de 2024; e em 13 de janeiro e 22 de abril de 2025.

Essa, portanto, é a oitava negativa da Suprema Corte contra o hacker.

A defesa do hacker informou que o pedido de liberdade é antigo, antes da condenação definitiva.

Delgatti Neto foi condenado por inserir documentos falsos no sistema do CNJ. Dentre os quais, um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

Interrogado pela Polícia Federal à época da investigação, afirmou que acessou a plataforma do CNJ a pedido de Zambelli e a parlamentar teria sido a responsável por repassar a ele mandado de prisão falso contra Moraes. O documento foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Quem é Delgatti

O hacker ficou conhecido por ter sido o hacker que invadiu celulares de autoridades envolvidas na Operação Lava-Jato, dando início a investigações sobre a atuação da força-tarefa.

Delgatti chegou a oferecer os dados coletados a parlamentares de esquerda, como a então deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB). Com a recusa da ex-parlamentar, ele repassou as informações para veículos de imprensa.

Ele invadiu celulares de quase 200 autoridades, pela estimativa da PF, à época.

Antes de ser acusado de atacar os sistemas eleitoral e judiciário supostamente a pedido de Zambelli, Delgatti já havia se tornado conhecido nacionalmente em 2019.

Isso porque ele invadiu celulares de procuradores da Lava-Jato e divulgou conversas entre eles e o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil), à época ministro da Justiça de Bolsonaro. A ação ficou conhecida como “Vaza Jato”.

Por causa disso, ganhou o apelido de “hacker da Vaza Jato”. (As informações são do portal CNN Brasil)

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