Terça-feira, 14 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2015
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prorrogação do prazo de investigação em 11 dos 25 inquéritos em tramitação para apurar a participação de políticos na Operação Lava-Jato. No total, nove parlamentares devem continuar sob a mira da Procuradoria-Geral da República por mais 60 dias, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMD B-AL), e o ex-ministro e senador Edison Lobão (PMDB-MA).
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no STF, precisa autorizar agora os pedidos feitos pela Procuradoria. As investigações tiveram início na primeira semana de março e já foram prorrogadas outras duas vezes. Os pedidos de prorrogação apresentados na quarta-feira ao Supremo incluem, além de Calheiros e Lobão, a investigação dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Fernando Bezerra (PSB-PE), dos deputados Simão Sessim (PP-RJ), Aníbal Gomes (PMDB-CE) e José Mentor; e dos ex-deputados Roberto Teixeira (PP-PE) e João Pizzolatti (PP-SC) – este último, alvo de quatro inquéritos.
Calheiros é suspeito de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.