Quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de dezembro de 2016
A Promotoria do Tribunal Supremo da Espanha solicitou a confirmação da pena de prisão de 21 meses para Lionel Messi e seu pai, Jorge Messi, por três delitos fiscais nos anos de 2007, 2008 e 2009. O jogador do Barcelona teria fraudado a fazenda em 4,1 milhões de euros (cerca de 14,5 milhões de reais) utilizando-se de paraísos fiscais.
A promotoria pede que todos os argumentos da defesa de Messi sejam rejeitados porque o jogador intervinha diretamente em todos os contratos relativos à exploração de seus direitos de imagem. Cita ainda que o atleta era administrador e sócio único de uma empresa no Uruguai relacionada à fraude. Sendo que Messi não tem relação alguma com o país. Diz em seguida que “o acusado deve ser considerado responsável pelos delitos fiscais porque não pode desconhecer o que deve declarar[…]”.
O jornal catalão Sport se revoltou com a notícia e diz que a promotoria trata os casos de Messi e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, de forma totalmente diferente. O jogador português é acusado de “esconder” 150 milhões de euros (cerca de 531 milhões de reais) em paraísos fiscais.