Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de maio de 2022
Neymar não quer sair e prefere ficar com os amigos Messi e Mbappé.
Foto: Reprodução/Instagram PSGO Paris Saint-Germain está aberto a possibilidade de vender Neymar nesta janela de transferências. De acordo com o jornal “The Sun”, o clube francês planejava vender o atacante de 30 anos depois de conseguir renovar com Kylian Mbappé por 500 milhões de euros. Porém, o único destino que poderia pagar o alto salário do brasileiro seria o Newcastle (Inglaterra).
De acordo com a imprensa francesa, as “ordens” para vender Neymar teriam vindo diretamente dos donos do PSG no Catar. Os chefes estariam fartos de suas festas e lesões eternas. Mas os campeões franceses podem ter dificuldade em fazer essa negociação, devido ao alto preço do jogador. O “novo-rico” Newcastle é o único clube que pode pagar por ele, segundo o “L’Equipe”.
Apesar dos rumores, Neymar não tem intenção de deixar o PSG. O brasileiro assinou sua renovação até 2025, além de mais um ano opcional. De acordo com o jornal “Mundo Deportivo”, ele está confortável no clube e adaptado à cidade, e não se preocupa com os boatos que o apontam como o principal sacrificado pela eliminação do time nas oitavas da Champions League.
Neymar sabe que também não tem muitas alternativas que pagariam seu salário de 4 milhões de euros brutos por mês. E o interesse do Newcastle não é correspondido.
Escravidão
O presidente do Barcelona não escondeu sua admiração por Neymar, em entrevista para o jornal catalão “L’Esportiu”. Apesar disso, Joan Laporta encara como difícil um possível retorno do jogador, já que a condição para a volta do atacante seria uma transição sem custos para o blaugrana.
“Quem não ama Neymar? Ele é um jogador excepcional, mas tem mais quatro ou cinco anos de contrato com o PSG. Só poderia voltar algum dia caso viesse livre. Seria irracional pagar pela transferência de um jogador que já foi nosso”, explica.
O mandatário do clube catalão ainda condenou a renovação de Mbappé com o PSG. Para Laporta, a proposta parisiense pelo jogador “vai contra os princípios da União Europeia” e a sustentabilidade do futebol.
“Este tipo de movimento distorce o mercado. Os jogadores acabam por ser sequestrados por dinheiro. São os efeitos de ter o Estado por trás. Do nosso ponto de vista, o nosso rival direto não se conseguiu reforçar e preferimos assim na altura de competir. Eu fico com a sustentabilidade no futebol”, pontuou.
O Real Madrid (Espanha) sonhava com uma transferência sem custos do jogador, mas perdeu para o PSG. No último sábado, o clube francês anunciou oficialmente a extensão de contrato do Mbappé por mais três anos, até junho de 2025.