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Mundo “Qualquer cidadão norte-americano ou militar na região é agora um alvo”, diz TV iraniana

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"Trump, você começou. Nós vamos terminar", disse comentarista da televisão estatal iraniana. (Foto: Reprodução/X)

Um comentarista da televisão estatal iraniana afirmou que, após o recente ataque dos Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã, “todo cidadão americano ou militar na região é, agora, um alvo legítimo”. A TV estatal também exibiu um gráfico intitulado “Dentro do alcance de fogo do Irã”, mostrando bases dos EUA em todo o Oriente Médio.

O comentarista ainda deixou um recado ao presidente americano: “Trump, você começou. Nós vamos terminar.”

No sábado (21), os Estados Unidos atacaram três instalações nucleares iranianas, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. O Irã confirmou os ataques. A operação americana acontece após uma semana de combates aéreos entre Israel e Irã.

Ao confirmar o ataque, a agência de notícias estatal iraniana IRNA citou que “não havia materiais nesses três locais nucleares que causem radiação”, conforme disse um oficial do Irã. O comentário sugere que as autoridades iranianas podem ter removido o urânio enriquecido das instalações antes dos bombardeios.

Trump usou suas redes sociais para afirmar: “Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz”.

O republicano disse ainda que “Fordow se foi”, explicando que uma carga completa de bombas foi lançada sobre o local. Considerado a principal e mais fortificada instalação nuclear do Irã, ela foi construída estrategicamente no interior de uma montanha para resistir a ataques aéreos.

Segundo a agência Reuters, os EUA usaram aviões B-2 Spirit no ataque. Esses aviões são capazes de transportar bombas de grande porte.

O bombardeio em Fordow envolveu seis bombas para destruir bunkers, enquanto as outras instalações foram atacadas com cerca de 30 mísseis Tomahawk, segundo a Fox News.

Trump garantiu que as aeronaves já deixaram o espaço aéreo iraniano e retornavam em segurança. Para ele, “esse é um momento histórico para os Estados Unidos, Israel e o mundo” e “o Irã, agora, deve concordar em acabar com esta guerra”.

Impactos

Trump já tinha indicado que os EUA, que apoiam Israel, poderiam se envolver diretamente no conflito. Em fevereiro, ele retomou a política de “pressão máxima” contra o Irã para forçar negociações sobre armas nucleares.

Na terça-feira (17), Trump afirmou que “já tinha o controle do céu do Irã” e revelou saber onde o líder iraniano Ali Khamenei estaria, dizendo que não o mataria “por enquanto”, mas que sua paciência estava acabando. Dois dias depois, ele disse que decidiria em até duas semanas sobre a entrada dos EUA no conflito entre Israel e Irã, mas levou apenas alguns dias para atacar.

Campanha prolongada

Na sexta-feira (20), o chefe das forças armadas de Israel, Eyal Zamir, havia alertado que o país se prepara para uma “campanha prolongada” contra o Irã, em ofensiva que se prolonga pela segunda semana.

“Embarcamos na campanha mais complexa de nossa história para eliminar uma ameaça de tal magnitude, contra um inimigo como esse. Devemos estar prontos para uma campanha prolongada”, disse Zamir em uma declaração em vídeo.

Ainda na sexta, do outro lado, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que estava disposto a “considerar” um retorno à diplomacia apenas se Israel interrompesse os seus ataques. A declaração foi dada após reunião com líderes europeus.

Trump tinha questionado a eficácia das ações dos europeus. “É improvável que os europeus consigam ajudar a acabar com a guerra entre Irã e Israel”, afirmou o republicano à imprensa. Além disso, ele pontuou ser “difícil” pedir aos israelenses que interrompam os ataques.

Segundo Trump, mesmo que sem apresentar provas concretas, o Irã estava “a semanas ou meses de conseguir uma bomba atômica”. Na ocasião, o político garantiu que o envio de tropas terrestres ao Oriente Médio era a sua última opção.

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