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Porto Alegre Rede de Ações Culturais de Emergência leva arte e educação para abrigos de Porto Alegre

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A iniciativa da Secretaria da Cultura busca renovar o ânimo e elevar a autoestima das pessoas

Foto: Ascom Ospa

A Rede de Ações Culturais de Emergência, da Sedac (Secretaria da Cultura), leva música, literatura, cinema e artes visuais a pessoas desabrigadas pelas enchentes em Porto Alegre. A iniciativa surgiu com o propósito de acolher, confortar, ensinar e divertir.

A programação foi elaborada a partir de uma escuta ativa nos espaços e será ofertada pelas equipes do programa educativo do MACRS (Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul), da Biblioteca Pública do Estado, do Centro de Desenvolvimento da Expressão, da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e do Sistema Estadual do Livro.

A diretora do MACRS, Adriana Boff, é uma das coordenadoras da ação. “O objetivo central do projeto é atender às necessidades humanas nos alojamentos. É sermos empáticos e, através do nosso bem maior, que é o trabalho na área cultural, renovar o ânimo e elevar a autoestima dessas pessoas.”

O primeiro encontro promovido pela Rede de Ações Culturais de Emergência ocorreu na terça-feira (28), em um abrigo do bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Com um repertório diversificado, o Quarteto de Cordas da Ospa animou e emocionou os presentes, até então imersos na nova rotina longe de casa. Os violinistas Paulo Barcelos e Geraldo Moori, o violista Delmar Breunig e o violoncelista Deolindo de Azambuja interpretaram músicas populares, canções gaúchas e cantigas infantis.

“Estamos tentando contribuir para que, neste momento de extrema dificuldade, as pessoas encontrem um pouco de alento através da música”, ressaltou o diretor artístico da Ospa, Evandro Matte. Ele e o presidente da Fundação Ospa, Gilberto Schwartsmann, acompanharam a apresentação do Quarteto de Cordas.

Em paralelo às ações pontuais, a BPE e o Sistema Estadual de Bibliotecas, em parceria com o Instituto Estadual do Livro, estão atuando na seleção e doação de livros de literatura, obras infantojuvenis e gibis para as pessoas que estão nos abrigos. O CDE transferiu temporariamente o programa CDE Aberto, realizado todos os sábados na Casa de Cultura Mario Quintana, para os espaços coletivos. A atividade incentiva a criatividade e a imaginação de adultos e crianças a partir da produção de desenhos e colagens com materiais disponibilizados pela instituição.

“A Rede de Ações Culturais de Emergência é mais uma entre as iniciativas que a Sedac está desenvolvendo a fim de mitigar os impactos dessa situação que estamos vivendo no Estado. Nós temos consciência de que as perdas não foram somente materiais e contribuir para que essas pessoas tenham um momento de pausa no sofrimento emocional nos conforta também. É a arte e a cultura cumprindo o papel de elementos transformadores da sociedade”, contextualizou a titular da Seduc, Beatriz Araujo.

As ações promovidas pelas equipes da Sedac são gratuitas e direcionadas às pessoas que estão nos alojamentos. Para solicitar as atividades basta preencher o formulário.

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