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Mundo Reino Unido, Estados Unidos e Canadá seguem “profundamente preocupados” com manipulação estrangeira de informações

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Preocupação é maior em ano de eleições nas principais potências mundiais. (Foto: Reprodução)

As principais potências mundiais estão cada vez mais preocupadas com a disseminação da desinformação por meio de plataformas de mídia social que são mais difíceis de conter. O temor se intensifica em um ano em que países que representam mais de 60% da produção econômica global, incluindo EUA, Reino Unido e Índia, devem realizar eleições.

Em uma declaração conjunta, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá afirmaram continuar “profundamente preocupados” com a manipulação estrangeira de informações e outras ações destinadas a minar as democracias e os direitos humanos em todo o mundo.

“Chegou a hora de uma abordagem coletiva contra a ameaça da manipulação estrangeira de informações que construa uma coalizão de países com ideias semelhantes, comprometidos em fortalecer a resistência e a resposta à manipulação de informações”, disse a declaração divulgada pelo governo britânico.

Os países por trás da declaração conjunta desta sexta-feira endossaram uma estrutura de combate a informações de Estados estrangeiros, publicada pelos Estados Unidos em janeiro, e disseram que pretendem usá-la para criar resiliência nos países parceiros.

“Dada a natureza sem fronteiras da manipulação de informações, conclamamos todos os países com a mesma mentalidade, comprometidos com a ordem baseada em regras, a trabalharem juntos para identificar e combater essa ameaça”, diz a declaração.

“Proteger a integridade do ecossistema global de informações é fundamental para a confiança popular nas instituições e nos processos de governança, para a confiança nos líderes eleitos e para a preservação da democracia.”

IA gera temor

Considerado o maior ano eleitoral da história, em 2024 estão previstas eleições em mais de 60 países, envolvendo quase 50% da população adulta mundial, incluindo a escolha do presidente dos EUA, dos membros do Parlamento Europeu, e dos prefeitos e vereadores no Brasil.

O ex-presidente do Google, Eric Schmidt, disse à CNBC que a desinformação gerada pela IA nas eleições deste ano era um dos maiores perigos de curto prazo da tecnologia: “As eleições de 2024 serão uma bagunça porque as redes sociais não estão nos protegendo de mensagens falsas produzidas por IA”, disse Schmidt. Consensualmente, a expectativa entre os especialistas em IA é de um “tsunami de desinformação”.

Pesquisa conduzida pela Escola Harris de Políticas Públicas da Universidade de Chicago e pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos da Associated Press-NORC sinalizou que a maioria da população americana acredita que a IA aumentará a disseminação de desinformação eleitoral.

Big techs

Pelo lado do setor privado, embora reconheçam a ameaça às eleições pela desinformação gerada por inteligência artificial, as medidas anunciadas até agora pelas grandes empresas de tecnologia expressam mais intenções do que ações concretas para coibir as práticas danosas e/ou são questionáveis.

Em novembro, por exemplo, a Meta/Facebook proibiu os anunciantes de usar a IA generativa na criação de anúncios políticos no Facebook e Instagram a partir de 2024, mas relativizou a medida, facultando os anunciantes no caso do conteúdo gerado ou alterado por IA for “inconsequente ou imaterial para a reivindicação, afirmação ou questão levantada no anúncio”.

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