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Colunistas Retomada do crescimento? Será?

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A projeção para a inflação em 2025 passou de 5,57% para 5,55%, conforme o Boletim Focus. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

No dia 9 de janeiro, o Banco Mundial divulgou o relatório “Global Economics Prospects”, em que aborda as perspectivas econômicas para os países e regiões do mundo. Para o Brasil, a estimativa é de crescimento na casa de 2% do PIB, enquanto a média esperada para os países emergentes (EMDEs) é de 4,5%. É interessante analisar que o atual governo, ainda que se mostre igualmente corrupto e inescrupuloso, vem fazendo um trabalho aceitável no tocante à recuperação econômica e, por consequência natural, social do País. As poucas medidas implementadas que favorecem o mercado de trabalho ao desburocratizar e facilitar a vida empreendedora já surtem retornos interessantes.

O ano de 2017, por exemplo, trouxe uma notícia inédita no Brasil: inflação abaixo da meta e bastante baixa. O IPCA fechou o ano em 2,95%, marcando incríveis 2,55% abaixo da meta. É a primeira vez na História que isso ocorre, ademais de alcançar a inflação mais baixa desde 1998.

Entretanto, os governos passados abusaram da economia do País, intervindo em áreas que não lhes cabiam, utilizando mais recurso do que podiam, emitindo moeda ou gerando financiamentos para cobrir os rombos criados por si próprios. A inflação é o aumento da oferta da moeda no mercado, e um de seus principais efeitos se dá no aumento de preços. Portanto, o que foi aumentado no passado dificilmente terá o preço reduzido sem um processo de deflação ou de redução de impostos, dois cenários muito distantes da realidade brasileira.

Por mais que estejamos apresentando uma melhora econômica significativa, o crescimento do PIB previsto para 2018 segue abaixo da inflação projetada para o mesmo período. Isso significa que a economia segue debilitada. É vital compreendermos que a má gerência do Estado sobre as próprias contas nos conduziu a essa terrível situação socioeconômica, com necessidade imediata de recuperação. Ao entendermos isso, precisamos urgentemente clamar por maior espaço para o livre mercado. É premente reivindicarmos a redução do Estado na economia, para que ela pare de sofrer abusos arbitrários dos governos de ocasião. Precisamos de menos Estado e mais indivíduo.

Felipe Morandi, empresário e associado do IEE.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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